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Segundo informações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), o coronavírus chegou aos territórios indígenas infectando e já fez duas vítimas desde o início do surto no país. Ao todo são sete casos. A Funai, no entanto, alega barrar a entrada de não índios em territórios indígenas.
Historicamente, é sabido que a população indígena é mais vulnerável a epidemias em função das precárias condições de saúde e faltas de recursos básicos. No passado, doenças transmissíveis, como uma “simples gripezinha”, dizimou tribos inteiras resultado milhões de mortes.
Na última quarta-feira, 8, as organizações Greenpeace, Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Apoika alertaram, em nota, sobre o risco de invasão da terra indígena Karipuna, em Rondônia.
Além disso, 115 instituições da Amazônia e demais regiões do Brasil emitiram um manifesto de alerta ao governo, para cobrar ações emergenciais contra a covid-19 nas tribos.
Estudante está em estado grave
Um estudante indígena de 15 anos está em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Geral de Roraima com coronavírus.
Ele deu entrada no hospital com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e seu primeiro teste para coronavírus deu negativo. O segundo, no entanto, confirmou a contaminação. O estudante Alvanei Yanomami mora na aldeia Rehebe às margens do Rio Urariquera e estudava na cidade.
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