7 dicas para cuidar da saúde mental em tempos de pandemia - Ecoo

7 dicas para cuidar da saúde mental em tempos de pandemia

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O isolamento social é uma medida sanitária e necessária para o enfrentamento da pandemia, porém, ele pode desencadear ou agravar manifestações psicopatológicas, como depressão e ansiedade, e, em alguns casos elevar o risco de suicídio. Mais do que antes, é preciso ficar atento aos sinais e se dedicar ainda mais aos cuidados com a saúde mental.

De acordo com a psicóloga e Supervisora Técnica de Saúde Mental do CEJAM, Tatiana Mendes Alencar, entre os problemas que podem surgir nesse período estão as alterações do humor, estresse, insônia ou sono em excesso, falta de apetite ou apetite em excesso, luto patológico, abuso de drogas e transtornos de adaptação.

Crédito: Julief514/istock Algumas dicas simples de cuidados com a saúde mental podem ser seguidas em casa

Em situações mais graves, a psicóloga ressalta que questões relacionadas à instabilidade financeira, vulnerabilidade social, desemprego, alterações abruptas da rotina entre outras adversidades ampliadas com o isolamento social podem contribuir para a piora da saúde mental.

A ajuda de um profissional é de suma importância nessas situações, porém, algumas medidas simples feitas em casa podem contribuir para reduzir, prevenir ou evitar essas condições. Abaixo, a especialista sugere algumas delas:

Dicas para fortalecer a saúde mental

1- Realize atividades prazerosas, como meditação, leitura, exercícios de respiração, artesanato, jardinagem, entre outros;

2- Evite a exposição excessiva às notícias diárias, sempre checando a veracidade das informações;

3- Pratique atividade física, que auxilia na redução dos níveis de estresse, além de liberar hormônios que trazem sensação de bem-estar físico e mental;

4- Mantenha contato com amigos e familiares, seja por telefone, videochamadas, redes sociais, etc., compartilhando sentimentos e anseios com pessoas de confiança;

5- Evite o consumo de álcool, tabaco e outras drogas para lidar com as emoções, a fim de não se torne um hábito e traga problemas futuros como a dependência de substâncias psicoativas;

6- Crie uma rotina e busque segui-la. Essa estrutura favorece o equilíbrio emocional e ajuda a reduzir a ansiedade. Isso inclui: refeições saudáveis em horários pré-determinados, manutenção do horário do sono e tempo destinado às atividades profissionais e de lazer em equilíbrio;

7- Compartilhe e participe de ações de cuidado e solidariedade, como por exemplo, campanhas solidárias ou mobilizações que o façam sentir-se parte do meio social.

Tatiana destaca, ainda, que é importante buscar ajuda especializada quando as estratégias adotadas não forem suficientes, mantendo-se atento caso os sintomas persistam ou tornem-se mais intensos.

Tratamentos na rede pública

O tratamento para depressão envolve diversas áreas, devendo ser feito por uma equipe multiprofissional que possibilite a troca de conhecimentos para a criação de um projeto terapêutico singular, focado nas necessidades específicas de cada paciente.

“Na Saúde Pública, há serviços na Atenção Primária e na Especializada que ofertam apoio em saúde mental. Entre eles há os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), nas modalidades Adulto, Infanto-juvenil e Álcool e Drogas”, orienta.

Os CAPS são voltados ao atendimento de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo as enfermidades decorrentes do uso de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas). “O CEJAM atua em diversas unidades de São Paulo, oferecendo acompanhamento em saúde mental à população geral”.

Vale também destacar a atuação do CVV (Centro de Valorização da Vida), que presta serviço de  apoio emocional e prevenção de suicídio através de atendimento telefônico gratuito pelo número 188.

Além da linha telefônica, os voluntários também conversam por meio de chat no site www.cvv.org.br e também pessoalmente nos 89 postos de atendimento (consulte aqui).

suicídio

Crédito: Arte Catraca LivreLigue 188

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