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Diante da crise política protagonizada por Jair Bolsonaro, representantes de seis partidos da oposição assinam Ação Civil Pública contra o governo federal.
No documento, PSOL, PT, PSB,PCdoB, Rede Sustentabilidade e Unidade Popular (UP) pedem que o presidente seja impedido de rejeitar às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Protocolada nesta terça-feira, 31 a ação levou em conta as recentes visitas feitas por Bolsonaro a áreas comerciais de Ceilândia e Taguatinga, no Distrito Federal, no último domingo, 28. Se baseia também nas críticas feitas pelo presidente ao isolamento social, que, recentemente, incentivou o fim da quarentena.
O que, segundo os signatários, “contraria orientações da OMS e do próprio Ministério da Saúde para o combate eficaz à pandemia do coronavírus, colocando em risco a vida de centenas de milhares de pessoas”.
Além disso, a ação pretende impedir o presidente de, por meio de atos ou pronunciamentos, “sabotar a adoção de medidas preventivas e profiláticas de combate à pandemia do coronavírus Covid-19 no Brasil”.
“Precisamos barrar o comportamento inconsequente e criminoso do presidente da República, que reiteradamente desrespeita as recomendações científicas, espalha desinformação e gera conflitos entre as medidas de seu próprio governo, colocando a saúde da população em risco”, declara Fábio Felix, presidente do PSOL-DF e um dos signatários da Ação Civil Pública.
Brasileiros em risco
Em entrevista ao Jornal de Brasília, o presidente do PSB-DF Rodrigo Dias justificou o pedido de ação. “A postura do presidente é estarrecedora. Decidimos provocar a Justiça a adotar medidas para que Bolsonaro pare imediatamente de fazer apologia e adotar atitudes que colocam a vida de milhares de brasilienses e de brasileiros em risco.”
Com informações do Jornal de Brasília.
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