Ação distribui testes para coronavírus e máscaras na Rocinha - Ecoo

Ação distribui testes para coronavírus e máscaras na Rocinha

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Moradores da Rocinha, no Rio de Janeiro, que fazem parte grupo de risco da covid-19 começam a receber neste sábado, 11, testes rápidos gratuitos para novo coronavírus. A ação faz parte do projeto ‘Favela sem Corona’.

A comunidade foi escolhida porque nos últimos dias registrou mortes em decorrência da covid-19. A prioridade nessa primeira etapa da ação são as pessoas com mais de 60 anos com doenças pré-existentes, que tiveram contato com casos fatais ou confirmados.

Crédito: JaneUk86/iStockA Rocinha é uma das maiores do Rio de Janeiro, com uma população em torno de 200 mil pessoas

Para a realização da campanha de testes rápidos gratuitos, a parceria na Rocinha se deu com uma clínica localizada na comunidade e que será responsável pela aplicação e pelos laudos, apresentados em 10 minutos.

As pessoas que fizerem os testes, também vão receber máscaras caseiras, confeccionadas por costureiras da comunidade da Maré.

A triagem será feita por líderes da comunidade por terem estreito relacionamento com os moradores e deve atender quase 100 pessoas. Os testes serão aplicados a partir das 7h30.

A arrecadação para os testes veio de pessoas físicas e resultou em quase R$ 20.000. Agora, o projeto busca mais doadores para que possa levar a campanha a mais gente e a alcançar outras comunidades.

O projeto “Favela sem Corona” quer, ao mesmo tempo, prevenir a disseminação da doença e dar apoio a possíveis infectados em comunidades vulneráveis, estabelecendo medidas de colaboração socioeconômica. Com esse objetivo, também foi criada outra parceria com o ‘Brownie de Favela’, pequena empresa da comunidade, e o aplicativo James Delivery.

Os kits com quatro brownies de sabores diferentes, estarão disponíveis para venda no aplicativo James, e o delivery funcionará de acordo com o raio de cobertura na cidade do Rio de Janeiro, que pode ser conferido no próprio aplicativo.

O preço de venda é de R$ 30. Com a compra de um kit, outro é doado a uma criança da favela, nessa páscoa.

O projeto “Favela sem Corona” foi criado no final de março, em consequência do avanço da covid-19 no Brasil e conta com 11 pessoas entre sociólogos, geólogos, professores e profissionais de serviços sociais. Seu objetivo é diminuir o impacto socioeconômico do coronavírus nas comunidades do Rio de Janeiro.

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