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Ficar em casa e seguir as medidas recomendadas pelos órgãos de saúde mundiais são atitudes essenciais para diminuir o avanço do novo coronavírus. Mas e quem não tem condições de parar de trabalhar e sequer de ter água para beber, quanto mais para lavar as mãos?
Pensando em uma forma de ajudar, um grupo de amigas se juntou em um verdadeiro mutirão para reunir doações a moradores do Capão Redondo, na periferia de São Paulo.
Integrante da iniciativa, Paula Narvaez conta que o projeto surgiu após uma conversa com sua amiga, Neide Santos, fundadora do Projeto Vida Corrida, ONG que leva esporte para crianças e mulheres do Capão Redondo.
“Passei vários dias consumida por tristeza, ansiedade e um sentimento horrível de estar isolada e de braços cruzados, assistindo minha nação afundar. Falei com minha amiga [Neide] para saber como estavam as coisas por lá e as palavras dela partiram ainda mais os pedaços que meu coração já estava”, relata.
“Sei que sozinha não tenho forças, por isso juntei um time poderoso de mulheres, corredoras e executivas, para decolarmos juntas uma campanha de ajuda ao Capão”, completa Paula.
De acordo com o grupo, água e álcool gel são artigos de luxo no Capão Redondo. Além disso, começou a faltar comida, já que as pessoas não podem trabalhar. “Muitas mulheres não tem mais o que dar de comer aos filhos”, diz Neide Santos.
O mutirão de arrecadações funciona em duas frentes: por meio de uma vaquinha virtual e também pela doação de alimentos e itens de higiene e limpeza. “Estamos centralizando tudo no Projeto Vida Corrida, que nos ajudará a coordenar as compras e entregas”, explica Paula, que também está à frente da prestação de contas das doações.
Como ajudar a iniciativa
Vakinha: SOS Capão Redondo contra o Coronavírus
Link da campanha.
Outras doações
Paula Narvaez – narvaezpaula@gmail.com / @correpaula
Neide Santos – neide.santos@vidacorrida.org.br / @forrestneide @ projetovidacorrida
Conheça o projeto Vida Corrida
Desde 1999, o Projeto Vida Corrida vem mudando, por meio do esporte, a vida de mulheres e crianças do bairro do Capão Redondo. Com a corrida de rua, promovem a inclusão social, a saúde, a autoestima e a qualidade de vida dos moradores da região. Liderado voluntariamente por Neide Santos, o projeto hoje conta com 720 participantes e atende 320 crianças e 400 adultos.
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Fonte