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A Argentina anunciou a suspensão de todos os voos comerciais, tanto nacionais como internacionais, até 1º de setembro por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Pelo decreto, assinado nessa segunda-feira, 27, pela Administração Nacional de Aviação Civil, as companhias aéreas não devem vender passagens para os próximos quatro meses.
Apenas voos de repatriação ou carga aérea poderão circular no país neste período.
Alguns países da América do Sul, incluindo Equador, Peru e Colômbia, têm proibido todos os voos comerciais por enquanto, mas nenhum estendeu a restrição de forma tão longa quanto a Argentina. Estados Unidos, Brasil e Canadá impuseram restrições, mas não proibições.
“O problema era que as companhias aéreas estavam vendendo passagens sem terem autorização de viajar para solo argentino”, disse um porta-voz do presidente Alberto Fernandez.
A proibição pressiona a Latam, que tem importante operação doméstica na Argentina e tem buscado ajuda de vários governos. A maior companhia local, a Aerolineas Argentinas, é estatal e pode sobreviver enquanto o governo estiver disposto a subsidiá-la.
A proibição também afetaria companhias menores e de baixo custo, que cresceram rapidamente, como a FlyBondi, no mercado interno e internacional.
No sábado, o governo argentino estendeu a quarentena até 10 de maio. Segundo o presidente Alberto Fernández, o país entrou em um estágio “diferente” na luta para enfrentar a pandemia de coronavírus. A partir de agora, saídas diárias de uma hora perto de casa serão permitidas.
Até ontem, a Argentina tinha 4.003 casos e 197 mortes por causa da covid-19.
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