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Brasil pode se tornar no país com mais mortes por covid-19 no final de julho

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O instituto de métrica da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês), uma das principais fontes utilizadas pela Casa Branca para monitorar os dados sobre o novo coronavírus (covid-19), aponta que o Brasil deve se tornar o epicentro da doença no dia 29 de julho.

Nesse dia, segundo a projeção, o Brasil teria 137,5 mil mortos e os Estados Unidos, 137 mil.

Crédito: Fernando Crispim/Amazonia Real/Fotos PúblicasManaus 01 05 2020-Manaus (AM) – Aldenor Basques Félix Gutchicü, vice-cacique da comunidade Wotchimaücü, do povo Tikuna, morreu com suspeita de Covid-19, em sua casa no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus. A família aguardou por mais de sete horas para que o corpo do indígena fosse retirado da igreja evangélica, onde ficou acomodado em três mesas de plástico, pelo serviço SOS Funeral, da Prefeitura de Manaus. À meia-noite de ontem os restos mortais do cacique foram levados pelos funcionários para uma câmara frigorífica do cemitério municipal Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, na zona oeste da cidade. No local, Aldenor foi sepultado ontem, às 15h30, em uma vala coletiva, onde são enterradas as pessoas que não podem pagar por um caixão.(Foto:Fernando Crispim/Amazônia Real)

De acordo com o IHME, caso o país não mude sua estratégia de combate à covid-19, seriam quase 4,4 mil mortes apenas no dia 29 de julho –o dobro do recorde atual, que é de 2.262, registrado em 14 de abril. As informações são da BBC Brasil.

Se for considerada a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o Brasil deve superar os EUA em 10 de julho.

As projeções do IHME se baseiam em diversas variáveis que mudam ao longo do tempo, como o número de casos confirmados e a adesão ao distanciamento social. Esses dados servem de parâmetro para autoridades traçarem suas estratégias.

Os Estados Unidos ultrapassaram ontem a marca de 2 milhões de casos confirmados de coronavírus, com 112.900 óbitos, segundo dados da Universidade John Hopkins.

O Brasil é o segundo país com mais casos confirmados de covid-19 –772.416—e o terceiro em óbitos — 39.680.

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