O Ministério da Saúde anunciou em coletiva de imprensa na última quinta-feira, 30, que abrirá processo de licitação para alocar novos mil leitos nos hospitais de referência indicados pelos estados para tratar possíveis pacientes infectados com o novo coronavírus.
De acordo com o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, os leitos serão instalados em um período de até 30 a 40 dias, de acordo com os prazos legais e naturais de processos de licitação. “O número de leitos será compatível com as demandas e, se precisar, vamos ampliar esse quantitativo”, disse.
Ainda segundo Gabbardo, a distribuição desses leitos seguirão os critérios dos planos de contingência dos estados e a evolução da doença. “Quando determinados locais precisarem de reforço de leitos de UTI, esses terão prioridades e colocaremos à disposição dos hospitais”, afirmou.
Casos monitorados
No Brasil, ainda não há nenhum caso confirmado. O Ministério da Saúde informa que 9 pacientes se enquadraram na atual definição de caso suspeito estabelecida pela OMS e estão sendo monitorados. Todos tiveram histórico de viagem à China.
O Brasil mantém o nível 2 de alerta, em uma escala que vai até 3. Essa classificação define a situação como perigo iminente de entrada do vírus no país. O Ministério da Saúde só irá aumentar esse nível e declarar emergência de saúde pública, se casos de transmissão forem confirmados aqui.
Como acontece a transmissão?
O 2019- nCoV é transmitido pelas secreções respiratórias. Quando o indivíduo fala ou espirra, ele expele gotículas que contêm o coronavírus que podem passar para outras pessoas. O potencial de doenças respiratórias é muito grande porque a transmissão acontece pelo ar.
Como é definido um caso suspeito do novo coronavírus?
Um caso suspeito é definido quando o paciente possuir o critério clínico de febre acompanhada de sintomas respiratórios e atender uma das três situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para a China ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.
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