Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para estimular o público jovem a realizar o teste de diagnóstico de HIV. Segundo estimativa da pasta, 135 mil brasileiros vivem com o vírus atualmente sem saber. Em todo mundo, são mais de 9,4 milhões de pessoas nessa situação, de acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O boletim epidemiológico 2019 aponta que a infecção por HIV/AIDS cresce mais entre os jovens, principalmente aqueles com idades entre 20 a 34 anos, faixa etária que representa 52,7% dos casos. São essas pessoas o público-alvo da campanha do governo.
O vírus acomete o sistema imunológico e deixa organismo sem defesas e, portanto, mais vulnerável a doenças. Conhecer o quanto antes a sorologia positiva aumenta a expectativa de vida da pessoa com o vírus.
Existem no Brasil dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos. Os testes rápidos podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral e fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos.
Embora não exista cura para o HIV, os remédios reduzem bastante a progressão do vírus. À medida em que a pessoa é tratada, ela deixa de ter uma carga viral circulante e, portanto, não transmite o HIV.
Prevenção
Todas as pessoas estão sujeitas à infecção pelo HIV. O vírus não faz distinção de gênero, idade ou orientação sexual. Por isso, é preciso que todo mundo se conscientize e tome os cuidados necessários para evitar o contato com as formas de transmissão.
Para se prevenir, é necessário o uso correto de camisinha em todas as relações sexuais. Além dos testes rápidos de detecção, o SUS disponibiliza preservativos masculinos e femininos nas unidades de saúde do país.
No caso de violência sexual, é preciso comunicar às autoridades o quanto antes e ir a um hospital, de preferência especializado, para que possa ser ministrado os remédios de profilaxia de infecção pelo HIV ou outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Saiba mais aqui.
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