A campanha de prevenção ao câncer de pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), identificou 4.197 casos da doença no país. Os diagnósticos foram realizados em um único dia, em dezembro do ano passado, em uma ação que ocorreu simultaneamente em diferentes estados.
Durante o atendimento foram identificados 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), seguido do carcinoma espinocelular (CEC), com 835, e do melanoma, com 420 casos, além de 198 outros tumores malignos. De acordo com a SBD, 3.894 foram encaminhados para acompanhamento médico em serviços de saúde.
A ação contou com cerca de 4 mil médicos dermatologistas e voluntários, que realizaram consultas gratuitas em mais de 130 postos de atendimento.
De acordo com o Inca, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil em ambos os sexos e também o menos grave, mas pode causar deformações. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Já o melanoma é a forma mais grave. Ocorre mais raramente e pode levar à morte. Ambos têm cura se forem descobertos logo no início.
Prevenção ao câncer de pele
É durante o verão que os cuidados precisam ser redobrados. A Sociedade Brasileira de Dermatologia reforça a necessidade do uso de chapéus, blusas e óculos com proteção UV, barracas e protetores solares, sendo essas algumas das medidas fotoprotetoras básicas que precisam ser praticadas durante o ano, mesmo em dias nublados ou durante o trabalho. O protetor solar deve ter sempre um fator de proteção (FPS) 30 ou maior.
Os grupos de maior risco são indivíduos de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção.
Esses cuidados são necessários porque quando os raios UV atingem a pele, podem alterar as células e provocar envelhecimento precoce, reações fotoalérgicas, alterações imunológicas e câncer de pele. Daí, a importância da camada de ozônio que atua protegendo a superfície terrestre da incidência desses raios.
E vale um alerta: não importa se o dia está claro ou nublado, os raios UV atingem a pele da mesma forma. Isso acontece porque as nuvens não filtram os raios ultravioletas.
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