Pessoas com traço narcista costumam não ser vistas com bons olhos, porém, a característica parece ter um lado positivo. De acordo com um estudo feito por pesquisadores irlandeses da Queen’s University Belfast, quem se valoriza muito tem menos chances de sofrer com depressão e estresse.
Para chegar a esse resultado, publicado na revista científica Personality and Individual Differences, a equipe avaliou 700 pessoas em três estudos separados.
Todos os participantes tiveram que preencher questionários que mediam o nível do narcisismo, resistência mental, sintomas de depressão e estresse.
Aquelas pessoas que apresentaram níveis mais elevados de narcisismo eram as que menos demonstraram sintomas de psicopatologias. Acredita-se que isso seja efeito da autoconfiança característica desses indivíduos.
De acordo com um dos autores do estudo, o professor Kostas papageorgiou, pessoas com traços de narcisismo não devem ser vistas como boas ou ruins, mas como “produtos da evolução e expressões da natureza humana que podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto.”
Tipos de narcisismo
Os cientistas destacaram ainda que existem duas formas predominantes de narcisismo: grandioso e vulnerável. “Os narcisistas vulneráveis tendem a ser mais defensivos e vêem o comportamento dos outros como hostil, enquanto os narcisistas grandiosos costumam ter um senso de importância excessivamente inflado e uma preocupação com status e poder”, afirmou Papageorgiou.
A proteção contra os problemas de saúde mental ficou mais evidente em quem sofre de narcisismo grandioso, ou seja, pessoas com ideia de superioridade e pretensão. Nos participantes com narcisismo vulnerável, o mesmo efeito não foi observado.
O professor também explicou que pessoas com alto nível de traços de narcisismo se envolvem em comportamentos de risco, mantêm uma visão superior irrealista de si mesmos, têm excesso de confiança, demonstram pouca empatia pelos outros e pouca vergonha ou culpa.
Geração narcisista
No início deste ano, um estudo realizado pela Universidade Estadual de Bowling Green, nos EUA, descobriu que adultos jovens com idades entre 18 e 25 anos acreditam que sua geração é a mais narcisista. O estudo mostrou, no entanto, que esses jovens da geração das selfies não se sentem confortáveis em ser rotulados dessa forma.
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