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carga maior de vírus no organismo aumenta o risco de morrer

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Uma pesquisa brasileira e outra americana identificam que quanto maior a carga viral do novo coronavírus no organismo do paciente, mais potencializada se torna as chances de óbito.

USP revela caso de reinfecção por covid-19 em paciente já recuperada

Pesquisa brasileira

Estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com dados coletados entre março e junho deste ano, em 875 pacientes que testaram positivo para o Sars CoV-2 (novo coronavírus). Destes, 50,1% desenvolveram versão leve da doença, 30,4% uma moderada e 19,5% a mais grave.

O observado foi que entre os pacientes com caga viral maior a taxa de mortalidade foi de 46% acima do que em relação aos com taxa viral menor, atingindo apenas 22%. Também é possível afirmar que a carga maior se dá no início da infecção.

Esses dados são importantes para ajudar a descobrir a medicação mais adequada em cada momento do ciclo do vírus.

Pesquisa americana

Encabeçada pela Icahn School of Medicine at Mount Sinai, em Nova York, a pesquisa foi feita com dados coletados entre março e maio deste ano, com 1.145 infectados com o Sars CoV-2.

A conclusão também foi de que a taxa de mortalidade aumenta em 7% nos pacientes com alta carga viral. Os pesquisadores declaram que com essa visão é possível determinar melhor os métodos de tratamento e de como atuar em cada fase da doença.


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