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Cientista de Oxford espera vacina pronta em setembro

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A fase de testes com vacina contra o novo coronavírus, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, poderá terminar em setembro. Essa é a previsão da professora de imunologia Sarah Gilbert, da universidade britânica. Depois disso, o imunizante ainda dependerá do processo de aprovação dos órgãos regulatórios para começar a distribuição.

Chamada ChAdOx1 nCoV-19, a vacina é a mesma que já está sendo testada em voluntários aqui no Brasil. Ela é produzida a partir de uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum e contém o material genético da proteína do coronavírus. Os pesquisadores acreditam que ela tenha cerca de 80% de eficácia na prevenção da forma grave da covid-19.

Crédito: Divulgação/Universidade de OxfordVacina produziu uma forte resposta imune em voluntários

Quando receber a aprovação para ser distribuída, a expectativa da AstraZeneca é produzir 2 bilhões de doses do imunizante. O Brasil fez um acordo que prevê o recebimento de trinta milhões de doses iniciais, que estão previstas para chegar até o começo de 2021.

A distribuição inicial irá priorizar profissionais da saúde e pessoas dos grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.


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O que mostraram os testes até agora

Nesta segunda-feira, 20, o resulto preliminar do estudo com a vacina foi publicado na revista científica The Lancet. Os cientistas relatam que ela demonstrou ser segura e induzir resposta imune.

Além de produzir nos voluntários anticorpos, ela também gerou a produção de células T (células assassinas naturais), o que é chamado de efeito duplo, algo muito positivo. Nem todas as vacinas são capazes de aumentar anticorpos e células T ao mesmo tempo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a vacina de Oxford como a mais avançada em termos de desenvolvimento.

Na corrida pela imunização contra o novo coronavírus, ainda estão em estudo 140 potenciais vacinas no mundo todo, de acordo com a OMS. Apenas 23 estão sendo testadas em humanos, sendo que 3 estão na última fase.

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