Os cientistas que estudam o novo coronavírus na China descobriram que duas variedades diferentes da infecção podem ser responsáveis pela epidemia. O estudo publicado no National Science Review, a revista da Academia Chinesa de Ciências, identificou um tipo mais agressivo do vírus encontrado em 70% das cepas analisadas e um tipo menos agressivo.
O tipo mais agressivo foi observado, principalmente, em Wuhan, cidade de origem do vírus na China. Os cientistas acreditam que a descoberta dessa variedade de coronavírus é provavelmente uma mutação e manobra da seleção natural à medida que o vírus se espalha e se adapta.
De acordo os cientistas, estudos mais aprofundados são necessários.”Essas descobertas apoiam fortemente a necessidade urgente de mais estudos abrangentes e imediatos que combinem dados genômicos, epidemiológicos e registros dos sintomas clínicos de pacientes com doença de coronavírus 2019 (COVID-19)”, diz a publicação.
Até o momento, os casos confirmados no mundo já passam de 95 mil, além de 3 mil mortes.
Cuidados para prevenir o coronavírus
Diante dos primeiros casos confirmados no Brasil, o Ministério da Saúde reforça as medidas de prevenção para evitar que o vírus se espalhe por aqui. São cuidados simples que reduzem o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas. Entre as medidas estão:
- evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
- realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Devo usar máscaras para me proteger?
No atual estágio da epidemia, o uso de máscara não é uma recomendação para a população em geral, apenas para pessoas que apresentem os sintomas, para que essas evitem a transmissão. Além dos infectados com o vírus, cuidadores desses doentes e profissionais de saúde também são orientados a fazerem uso desse recurso.
Saiba mais sobre os sintomas e formas de transmissão no link abaixo.