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Previsão feita pelo governo de São Paulo estima que as unidades de terapia intensiva (UTIs) do estado devem chegar ao limite de ocupação até maio. Leitos emergenciais, criados para lidar com o esgotamento do sistema, devem lotar até julho.
A possível falta de vagas nos hospitais obriga a gestão de João Doria a tomar medidas enérgicas para conter o avanço da pandemia. Por isso, Polícia Militar, em parceria com a Vigilância Sanitária, tem atuado no fechamento de estabelecimentos, enquanto agentes circulam pelos bairros orientado a população a ficar em casa.
Crédito: DivulgaçãoHospital das Clínicas (HC) liberou 900 leitos para atendimento a pacientes da covid-19
Segundo o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, aproximadamente 50% de todos os leitos de UTI já são ocupados por pacientes de covid. “Temos de entender que, se mantivermos esse grau de isolamento social (o índice de paulistas em casa tem ficado em cerca de 50%, quando a meta é 70%) podemos inferir que provavelmente teremos lotação dos leitos de UTI a partir de maio e, após os leitos que ainda temos para colocar, seria para julho.”
Atendimentos em SP
O estado de São Paulo reúne 3,5 mil leitos de UTI na rede pública, vagas em unidades estaduais, municipais e filantrópicas. Os números parciais internados com sintomas de coronavírus chegam a 2.500. Desses, 1.132 tiveram diagnóstico confirmado.
Com a implantação de hospitais de campanha, o estado deverá contar com 1.524 novos leitos especializados. Soma-se a isso ações de adaptação para atender à demanda, a exemplo do Hospital das Clínicas (HC), que liberou 900 leitos – 200 de UTI – para pacientes de covid.
Um dos casos mais graves é o do Instituto Emílio Ribas, onde todos os 30 leitos de UTI estavam ocupados ontem.
Confira a matéria completa no Uol.
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