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Como comer melhor em restaurantes tipo self service com 5 dicas

Restaurantes tipo self services costumam fazer parte do dia a dia das pessoas que trabalham fora de casa. Isso porque geralmente têm uma boa variedade, costumam ser rápidos e normalmente não são muito caros, o que acaba agradando a quase todo mundo. O problema é que muita gente sente que, com tantas opções, é difícil comer bem.

Difícil fazer escolhas, saber o que te apetece mais, se conectar às suas vontades genuínas… Por essas e outras, muitos acabam sendo levados por um impulso, pela ‘fome do olho’, ou pela escolha de algum colega. Sem alguma autonomia sobre seu prato.

Pensando em tudo isso, juntando as queixas que ouço no consultório e minhas próprias experiências, separei 5 dicas simples para ajudar você a fazer boas escolhas e a comer melhor em restaurantes desse tipo.

Vamos lá:

#1 – antes de se servir, dê uma olhada em todas as opções e comece a pensar o que te apetece mais, o que com certeza vai pro seu prato. Comece a pensar no prato principal, nos acompanhamentos (Quantos? Quais?), vá montando sua refeição mentalmente.

Pior coisa é chegar no final do buffet com o prato lotado, descobrir que tem sua comida preferida e que não vai caber – seja no prato ou na barriga.

Planejar o que vai e o que não vai no prato fazendo escolhas conscientes é um ótimo treino pra autonomia alimentar.

#2evite chegar no restaurante com muita fome. Quando estamos famintos, não conseguimos escolher bem o que comer, passamos batido pelas saladas e vamos direto pra lasanha, parmegiana e outras comidas que fornecem energia rápido.

O ideal é fazer um lanchinho no meio da manhã, pra chegar com menos fome no almoço e conseguir fazer escolhas conscientes, sem o desespero de aliviar o desconforto que a fome traz.

#3 – cuidado para não se deixar seduzir pelas friturinhas. Em muitos restaurantes tem batata frita, coxinha, bolinha de queijo, croquete, mandioca frita, bolinho de bacalhau, etc.

Atenção nesse momento! Friturinhas são deliciosas e todo mundo gosta, mas não é porque tem 5 tipos diferentes, que você precisa pegar uma (ou várias) de cada. Combine internamente um número que você considera adequado. Duas por dia? Cinco na semana? Quinze no mês? Tente seguir esse combinado.

#4deixe pra pegar a sobremesa depois de comer. Muita gente, ao se servir, já pega uma sobremesa – seja pela fome, vontade ou por impulso mesmo. Evite. Muitas vezes, no final da refeição, já estamos saciados e nem queremos esse doce, mas comemos porque já está ali e acabamos nos sentindo desconfortáveis.

Quando esperamos terminar de comer pra pensar se queremos ou não uma sobremesa, e qual tipo de sobremesa queremos, conseguimos fazer uma escolha baseada no que estamos sentindo no momento, e assim podemos decidir o que, quando, e se realmente queremos comer.

Crédito: Foto de Free Creative Stuff no PexelsSobremesa só deve ser pega ao final

#5não tente seguir mil regras – ou você vai acabar enlouquecendo.

“Não pode juntar dois carboidratos”, “metade do prato tem que ser salada”, “não pode escolher carne e frango”, “tem que por 5 cores no prato”…

O prato é seu. Quem deve escolher o que combina e o que te dá vontade é você. O apetite, o paladar, a boca e o estômago são seus.

Se você acha que o jeito que você come não tá legal, se o momento da refeição te gera ansiedade, medo, culpa, ou qualquer outro sentimento negativo, procure um nutricionista de confiança pra conversar, mas não daquelas que só vão aumentar sua culpa e a lista de proibidos.

Texto escrito pela nutricionista Luiza Mattar, da plataforma digital @oquehouvecomacouve.

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