Tendemos sempre a achar que quem “é deixado” é a grande vítima do relacionamento, cometendo o engano de acreditar que quem saiu da relação “está numa boa”. Esse é visto como o vilão da história, aquele que provoca o sofrimento. Mas não é bem assim que acontece…
Numa relação estável, que começou com a intenção de que fosse o mais duradoura possível, é claro que ambos caminham na direção de solidificar o casal. Espera-se que o amor seja para todo o sempre e por mais que se fique atento à evolução do relacionamento, o amor, o tesão, o interesse por perpetuar o vínculo pode acabar de um dos lados. Às vezes acontece de ambos irem perdendo o interesse gradualmente e quase ao mesmo tempo.
Culpa e frustração
Quem deixou de amar também perdeu um amor e passa um longo tempo muitas vezes se culpando, antevendo a dor de seu parceiro, desejando evitar que ele se magoe. E muitas vezes, na crença de que é preciso haver um motivo mais contundente para a separação, que não basta que o amor e o desejo tenham se esgotado, cometem-se equívocos.
Se você encontra-se nessa situação, preste atenção para não tornar a separação desnecessariamente mais dolorida do que já é, evitando as seguintes situações:
1. Provocar discussões estéreis;
2. Buscar um relacionamento fora como forma de se punir pela culpa por ter deixado de amar seu parceiro;
3. Buscar uma proximidade forçada para “disfarçar” seus reais sentimentos e intenções;
4. Desprezar seu parceiro ou tratá-lo com indiferença, imaginando que assim fará com ele também deixe de lhe amar, facilitando sua decisão.
Continue lendo para ver dicas sobre esse pequeno luto.
Texto produzido por Celia Lima e publicado no Personare.