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A boca, os olhos e o nariz são as portas de entrada do novo coronavírus. Por isso é tão importante lavar sempre as mãos e evitar levá-las ao rosto. Mas você já tentou ficar durante um dia todo sem tocar o rosto. Difícil, não?
De acordo com estudos, em média, nós levamos as mãos à face de 16 a 23 vezes por hora. Esses mesmos estudos mostram que quase metade desses toques envolve a boca, nariz ou olhos.
Crédito: Rainer Puster/istockO hábito de levar as mãos ao rosto é quase sempre inconsciente
Esse hábito tão comum, que facilita o caminho para infecções respiratórias, como a gripe a própria covid-19, é possível de ser evitado. Pelo menos é o que garante o psicólogo clínico americano Zachary Sikora, de Illinois.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Sikora deu algumas dicas. Uma delas é manter as mãos sempre ocupadas. “Se você estiver em casa assistindo TV, tente dobrar a roupa, ou segurar algo nas mãos”, sugere Sikora.
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
Também pode ser uma boa ideia resgatar aqueles velhos hábitos de distrair os dedos ociosos com spinners (brinquedos giratórios que já foram febre) ou bolas antiestresse.
Crédito: Phoenixns/istockManter as mãos ocupadas é uma das estratégias
Outra sugestão que também pode funcionar é espalhar post-it pela casa com intenção de servir como um lembrete de manter as mãos afastadas do rosto.
Se ainda assim as estratégias falharem, o especialista recomenda o uso de algum desinfetante ou loção com perfume para as mãos. Ele acredita que o cheiro forte do produto chamará nossa atenção, nos tornando mais cientes do comportamento, nos ajudando assim a manter as mãos afastadas do rosto.
Nada substitui a higiene das mãos
Todos esses truques citados acima podem auxiliar a reduzir o número de vezes que tocamos o rosto, mas nada disso substitui a necessidade de lavar muito bem as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel. Esse é o cuidado mais seguro e barato para evitar doenças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a higiene pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus e bactérias que causam, por exemplo, gripes, resfriados, conjuntivites, viroses e a covid-19.
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