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O Instituto Akatu divulgou hoje as cinco escolas contempladas pelo Desafio Escolas Sustentáveis. Cada uma representa uma região do Brasil: o Colégio Estadual Leôncio Correia, em Curitiba (PR), foi o escolhido para receber o maior financiamento, de R$ 105 mil. As outras quatro escolas receberão R$ 30 mil cada para ter seu plano de ação financiado. São elas: Centro de Ensino Professora Maria Helena Duarte, de São Luis (MA); Escola Municipal José Calil Ahouagi, de Juiz de Fora (MG); Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho, de Três Lagoas (MS); e Escola Estadual Indígena Dom Lourenço Zoller, de Uiramutã (RR).
As escolas foram selecionadas de acordo com os projetos que apresentaram para ligados ao tema da sustentabilidade, para promover melhorias na estrutura da escola, no ensino ou na interação com a comunidade de entorno.
Mais de 250 escolas se inscreveram no concurso enviando planos de ação. A seleção das contempladas com o financiamento foi feita por uma comissão julgadora.
O Desafio é realizado pelo Instituto Akatu, por meio do Edukatu (rede de educação do Akatu) para estimular o consumo consciente e a sustentabilidade nas escolas públicas. A ação faz parte de um esforço global coordenado pelo IGES e pela One Planet Network e financiado pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão. Além do Brasil, também participam da ação a Namíbia, África do Sul, Uganda, Camboja, Quirguistão, Filipinas, Vietnã e Suriname.
Conheça dos projetos vencedores:
– Colégio Estadual Leôncio Correia (Curitiba-PR)
A escola atende alunos do ensino fundamental e médio e quer desenvolver um espaço educador sustentável que promova comportamentos e valores comprometidos com a sustentabilidade socioambiental em quatro dimensões: currículo, gestão, espaço físico e comunidade escolar.
Dentre as atividades previstas estão separação e o descarte adequado de resíduos, a construção de uma composteira e horta agroecológica, a criação de um sistema de reaproveitamento da água da chuva e uma sala de aula específica para o aprendizado de conteúdos socioambientais.
A comunidade também será inserida no projeto, participando de oficinas, feiras, palestras e eventos.
– Centro de Ensino Professora Maria Helena Duarte (São Luis-MA)
O plano representante do Nordeste é de São Luis, no Maranhão, e apresenta ações para tornar sustentáveis a gestão, o currículo e o espaço físico da escola, que atende ensino fundamental e médio.
Entre as suas propostas estão a implantação de um Observatório Escolar de Sustentabilidade para educar a comunidade sobre o tema e de um laboratório para biomonitoramento e proteção fluviais.
Além de incluir a disciplina de educação ambiental na grade curricular dos alunos, o plano promoverá também arborização da escola, a criação de ecoponto, oficinas de reciclagem de papel, separação adequada do lixo, diminuição no consumo de energia e água, consumo sustentável de insumos e construção de usinas de compostagem.
– Escola Municipal José Calil Ahouagi (Juiz de Fora-MG)
A representante do Sudeste traz em sua proposta a realização de ações que promovam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A intenção é estabelecer a ligação entre educação ambiental, agroecologia e utilização dos recursos de maneira consciente.
No próximo ano, a educação para sustentabilidade será trabalhada de maneira interdisciplinar pelos professores da unidade, que atende ensino infantil e fundamental.
Com a instalação de calhas e cisternas para reaproveitamento da água da chuva em horta agroecológica, os alunos e a comunidade também vão aprender sobre o consumo racional de recursos hídricos e alimentares.
– Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho (Três Lagoas-MS)
A valorização do trabalho em equipe e do protagonismo dos estudantes é o grande diferencial da escola representante da região Centro-Oeste.
A unidade atende alunos do ensino fundamental e médio e pretende impulsionar os alunos a trabalhar em prol da sustentabilidade, com atividades simples e práticas, como oficinas de reciclagem, projetos de compostagem, oficinas de produção de sabão caseiro, oficinas de reaproveitamento e tratamento da água e organização de horta para uso na merenda.
– Escola Estadual Indígena Dom Lourenço Zoller (Uiramutã-RR)
A escola representante da região Norte faz parte da comunidade indígena Pedra Preta da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e quer incentivar a alimentação saudável e sustentável.
Para atingir a proposta, a escola irá cultivar hortaliças, vegetais, temperos e ervas medicinais, sem o uso de agrotóxicos, e de maneira ecologicamente correta.
Além disso, a intenção é de compartilhar conhecimentos sobre o aproveitamento, o consumo, a conservação, a produção e a composição nutricional dos alimentos, assim como orientar a comunidade em geral para o desenvolvimento de hábitos alimentares equilibrados, saudáveis, de qualidade e de baixo custo.
Sobre o Akatu
Criado em 15 de março de 2001 (Dia Mundial do Consumidor), o Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. Tem como proposta e objetivos contribuir para a mudança de comportamento do consumidor, a partir de duas frentes de atuação: Educação e Comunicação, com o desenvolvimento de campanhas, conteúdos e metodologias, pesquisas e eventos. O Akatu também atua junto a empresas que buscam caminhos para a nova economia, ajudando a identificar oportunidades que levem a novos modelos de produção e consumo, que respeitem o ambiente e o bem-estar, sem deixar de lado a prosperidade. (#Envolverde)
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