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As escolas foram selecionadas de acordo com os projetos que apresentaram para ligados ao tema da sustentabilidade, para promover melhorias na estrutura da escola, no ensino ou na interação com a comunidade de entorno.
Mais de 250 escolas se inscreveram no concurso enviando planos de ação. A seleção das contempladas com o financiamento foi feita por uma comissão julgadora.
O Desafio é realizado pelo Instituto Akatu, por meio do Edukatu (rede de educação do Akatu) para estimular o consumo consciente e a sustentabilidade nas escolas públicas. A ação faz parte de um esforço global coordenado pelo IGES e pela One Planet Network e financiado pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão. Além do Brasil, também participam da ação a Namíbia, África do Sul, Uganda, Camboja, Quirguistão, Filipinas, Vietnã e Suriname.
Conheça dos projetos vencedores:
– Colégio Estadual Leôncio Correia (Curitiba-PR)
A escola atende alunos do ensino fundamental e médio e quer desenvolver um espaço educador sustentável que promova comportamentos e valores comprometidos com a sustentabilidade socioambiental em quatro dimensões: currículo, gestão, espaço físico e comunidade escolar.
Dentre as atividades previstas estão separação e o descarte adequado de resíduos, a construção de uma composteira e horta agroecológica, a criação de um sistema de reaproveitamento da água da chuva e uma sala de aula específica para o aprendizado de conteúdos socioambientais.
A comunidade também será inserida no projeto, participando de oficinas, feiras, palestras e eventos.
– Centro de Ensino Professora Maria Helena Duarte (São Luis-MA)
O plano representante do Nordeste é de São Luis, no Maranhão, e apresenta ações para tornar sustentáveis a gestão, o currículo e o espaço físico da escola, que atende ensino fundamental e médio.
Entre as suas propostas estão a implantação de um Observatório Escolar de Sustentabilidade para educar a comunidade sobre o tema e de um laboratório para biomonitoramento e proteção fluviais.
Além de incluir a disciplina de educação ambiental na grade curricular dos alunos, o plano promoverá também arborização da escola, a criação de ecoponto, oficinas de reciclagem de papel, separação adequada do lixo, diminuição no consumo de energia e água, consumo sustentável de insumos e construção de usinas de compostagem.
– Escola Municipal José Calil Ahouagi (Juiz de Fora-MG)
A representante do Sudeste traz em sua proposta a realização de ações que promovam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A intenção é estabelecer a ligação entre educação ambiental, agroecologia e utilização dos recursos de maneira consciente.
No próximo ano, a educação para sustentabilidade será trabalhada de maneira interdisciplinar pelos professores da unidade, que atende ensino infantil e fundamental.
Com a instalação de calhas e cisternas para reaproveitamento da água da chuva em horta agroecológica, os alunos e a comunidade também vão aprender sobre o consumo racional de recursos hídricos e alimentares.
– Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho (Três Lagoas-MS)
A valorização do trabalho em equipe e do protagonismo dos estudantes é o grande diferencial da escola representante da região Centro-Oeste.
A unidade atende alunos do ensino fundamental e médio e pretende impulsionar os alunos a trabalhar em prol da sustentabilidade, com atividades simples e práticas, como oficinas de reciclagem, projetos de compostagem, oficinas de produção de sabão caseiro, oficinas de reaproveitamento e tratamento da água e organização de horta para uso na merenda.
– Escola Estadual Indígena Dom Lourenço Zoller (Uiramutã-RR)
A escola representante da região Norte faz parte da comunidade indígena Pedra Preta da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e quer incentivar a alimentação saudável e sustentável.
Para atingir a proposta, a escola irá cultivar hortaliças, vegetais, temperos e ervas medicinais, sem o uso de agrotóxicos, e de maneira ecologicamente correta.
Além disso, a intenção é de compartilhar conhecimentos sobre o aproveitamento, o consumo, a conservação, a produção e a composição nutricional dos alimentos, assim como orientar a comunidade em geral para o desenvolvimento de hábitos alimentares equilibrados, saudáveis, de qualidade e de baixo custo.
Sobre o Akatu
Criado em 15 de março de 2001 (Dia Mundial do Consumidor), o Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. Tem como proposta e objetivos contribuir para a mudança de comportamento do consumidor, a partir de duas frentes de atuação: Educação e Comunicação, com o desenvolvimento de campanhas, conteúdos e metodologias, pesquisas e eventos. O Akatu também atua junto a empresas que buscam caminhos para a nova economia, ajudando a identificar oportunidades que levem a novos modelos de produção e consumo, que respeitem o ambiente e o bem-estar, sem deixar de lado a prosperidade. (#Envolverde)
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