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A taxa de desemprego no país subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é superior aos 11,2% do trimestre encerrado em janeiro.
Em relação ao trimestre encerrado em abril de 2019, a taxa ficou praticamente estável, já que o índice de desemprego naquele período foi de 12,5%.
Ao todo, foram 4,9 milhões de posto de trabalho perdidos no trimestre. Trata-se de um recorde na série histórica do IBGE. O dado já inclui o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.
A Pnad Continua aponta que a maior parte dos 4,9 milhões de desempregados eram do comércio. Do total, 1,2 milhão vieram do comércio, 885 mil saíram da construção e 727 mil, dos serviços domésticos.
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Segundo o IBGE, a aumento do desemprego é reflexo da pandemia, que causou a paralisação de diversos setores da economia.
De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 898 mil pessoas à procura de emprego em relação ao trimestre anterior, quando 11,9 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.
A quantidade de brasileiros com carteira assinada também registrou que recuou, atingindo o menor nível da série histórica. Agora, 32,2 milhões de pessoas que possuem emprego formal no país.
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