Depois de 16 anos de cegueira completa, a espanhola Bernardeta Goméz, de 57 anos, começou a enxergar. De acordo com o site MIT Technology Review, usando óculos conectados ao cérebro, a mulher passou a ver, de maneira disforme, pessoas, objetos, letras e luzes
O dispositivo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Miguel Hernandez, em Elche, na Espanha, usa a mesma lógica do implante coclear – aparelho eletrônico para pessoas com perda auditiva de grau severo a profundo.
Como funciona a engenhoca
Os óculos equipados com uma câmera estão conectados a um computador, que processa imagens de vídeo ao vivo captadas em sinais eletrônicos. Esses sinais são então enviados através de um cabo para uma porta encaixada cirurgicamente na parte de trás do crânio da paciente. Esse sistema é conectado a um implante no córtex visual do cérebro dela.
O dispositivo ainda está passando por testes e não há previsão de quando estará disponível no mercado. A paciente espanhola foi a primeira a experimentar a tecnologia.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), cegueira afeta mais de 39 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que 1.577.016 de indivíduos sejam cegos, o equivalente a 0,75% da população.
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