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Não acredito que crises melhorem ou piorem as pessoas. O máximo que elas fazem é acelerar processos de reflexão que estão na origem de pequenas e grandes mudanças de valores, crenças e atitudes. Trazem consigo oportunidades de desaprender e reaprender, tanto do ponto de vista racional quanto emocional, com vistas ao ingresso em novos ciclos.
O que fez da crise proporcionada pelo coronavírus—penso– uma espécie de laboratório profundo de reset existencial foi que ela expôs, sem pena, a nossa humana vulnerabilidade frente a um mesmo inimigo invisível, insidioso e letal. Frágeis e isolados, sem ter para onde correr, acabamos reclusos em nossas próprias casas –que se transmutaram em escritórios–enfrentando aqueles processos de reinvenção adiados, na maioria das vezes, não porque nos falte tempo no dia a dia, mas porque talvez nos falte a musculatura emocional necessária para lidar com sentimentos dolorosos que costumam aflorar.
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(#Envolverde)
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