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O aumento expressivo no número de mortes pelo novo coronavírus nos últimos dias no Brasil fez o ministro da Saúde, Nelson Teich, admitir pela primeira vez a possibilidade de “lockdown” (bloqueio total) nas cidades mais afetadas pela covid-19.
Dos 26 estados mais o Distrito Federal, nove concentram 90% das mortes no país – São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Maranhão, Pará, Bahia e Espírito Santo. Quatro já anunciaram bloqueio total em algumas cidades e o restante cogita adotar a medida.
O “lockdown” vem sendo usado por diversas cidades para tentar frear o avanço da covid-19 e não deixar os sistemas de saúdem entrarem colapso.
A primeira a adotar o bloqueio total foi Wuhan, na China, cidade onde a pandemia começou. Ao todo foram 11 semanas de rígido confinamento em casa até a população começar a voltar às ruas.
Países como a Itália (epicentro da doença na Europa), Espanha, França, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Dubai, África do Sul, Arábia Saudita e Nova Zelândia adotaram o “lockdown” e viram o número de casos e mortes diminuírem consideravelmente após o bloqueio total. A cidade de Nova York é outro exemplo.
No Brasil, alguns municípios do Pará, Maranhão e Ceará adotaram esta semana o “lockdown”. No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella impôs um bloqueio parcial na zona oeste da cidade – região com mais mortes pelo novo coronavírus na capital fluminense.
Como funciona o “lockdown”
O “lockdown” é adotado quando o número de casos e mortes têm um aumento expressivo por dias seguidos – caso de muitos estados brasileiros. É a medida de distanciamento social mais rígida, quando as pessoas são autorizadas a sair de casa apenas em casos excepcionais, como ir ao supermercado, farmácia ou hospital.
O nível de “lockdown” varia de acordo com os serviços que os governos locais julgam essenciais. Ele pode incluir apenas algumas partes da cidade ou todo o território.
Além disso, ninguém tem permissão de entrar ou sair da área isolada. Quem descumprir a medida pode ser preso ou ter que pagar uma multa salgada, dependendo do decreto de cada governo.
A medida tem um custo alto para a economia, mas, em contrapartida, é eficaz para reduzir a curva de casos e dar tempo para o sistema de saúde se reorganizar em caso de aceleração descontrolada de casos confirmados e mortes pela covid-19.
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