Empresa doa botijões de gás para moradores da Brasilândia, em SP - Ecoo

Empresa doa botijões de gás para moradores da Brasilândia, em SP

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A plataforma Chama está doado botijões de gás para moradores da região da Brasilândia, uma dos mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) na capital paulista. No total, serão 350 famílias beneficiadas, com a última entrega prevista para o próximo domingo, 7. A ação é feita em parceria com a CUFA (Central Única das Favelas).

Crédito: Divulgaçãoo total, serão 350 famílias beneficiadas com ação do Chama

De acordo com a ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), que monitora a filantropia em nível nacional, a pandemia já movimentou R$ 3 bilhões em doações de companhias e pessoas físicas no Brasil, um recorde.

Além do alto consumo de botijão de gás na cidade, outro motivo para a escolha do bairro da Brasilândia se deve ao fato de que a região é a mais afetada, em termos de saúde pública. De acordo com dados da Prefeitura de São Paulo, a região tem 185 mortes por covid-19 foram registradas na região desde 11 de março.

“A situação social também foi impactada. Ouvimos relatos de pessoas na Brasilândia que estavam vendendo cesta básica para comprar botijão. Diante disso, mobilizamos a empresa e os nossos parceiros para viabilizar essa doação. O momento pede acolhimento e união de todos nós. É importante que as empresas assumam uma postura participativa para atenuar os impactos dessa pandemia”, diz Sheynna Hakim Rossignol, presidente do Chama do Brasil.

Crédito: DivulgaçãoO bairro, na zona norte da capital, é um dos mais afetados pela pandemia na cidade de São Paulo

Para Geovana Borges, presidente estadual da CUFA, a iniciativa é muito importante para diminuir o sofrimento de muitas famílias em situação de vulnerabilidade neste momento.

“Antes da pandemia a situação na Brasilândia, e em outras favelas, já era muito complicada. Agora o problema foi agravado. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa da DataFavela mostrou que 50% dos moradores da região são autônomos, e 8% são trabalhadores informais. Há muitas pessoas sem renda nesse momento”, explica.

De acordo com Geovana, durante as entregas de alimentos realizadas pela instituição foi percebido que muitas famílias não tinham sequer botijão em casa.

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