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Um estudo de um grupo de cientistas ligado ao Cedeplar (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) projeta falta de leitos em vários municípios, mesmo considerando um cenário mais otimista de controle das infecções.
De acordo com o estudo, considerando que uma taxa de infecção igual a 0,1% fosse alcançada em 1 mês, o número de regiões com oferta comprometida para o tratamento de casos mais graves seria igual a 192 (44%).
Cerca de 47% dessas 192 regiões não possuem oferta de leitos UTI, nem público, nem privado, ainda segundo os pesquisadores.
A taxa de infecção de 0,1% será alcançada no Brasil quando 210 mil pessoas tiverem contraído o vírus. Até agora, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, o país soma quase 8 mil confirmações da covid-19. Porém, esse número é subestimado porque além da demora nos resultados dos exames, ainda não há testes para todo caso suspeito.
Em um cenário mais dramático, que considera 1% da população infectada em um mês, os hospitais de 95% das regiões ficariam sobrecarregados, sem leitos para os casos mais graves, de acordo com os pesquisadores.
Nesse caso, o sistema praticamente entraria em colapso na medida em que 53% das microrregiões estariam operando além de sua capacidade.
A situação da oferta de aparelhos de ventilação mecânica para atender a pacientes mais graves por covid-19 também é preocupante. O estudo aponta que, independentemente do cenário, as regiões com déficit de oferta estariam concentradas no norte e no nordeste do país, principalmente.
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