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Estudo aponta que número de infectados no Brasil é 15 vezes maior

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Diferente do que foi divulgado pelo Ministério da Saúde no boletim da última segunda-feira, 13, o número de  infectados pelo novo coronavírus no Brasil pode passar de 313 mil. Resultado quinze vezes maior que os 23. 430 casos confirmados pelo governo.

A estimativa foi apresentada pelo portal Covid-19 Brasil, feito por cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Brasília (UNB) em colaboração com outros centros de pesquisa do país.

Crédito: Selimaksan / iStockNúmeros de infectados no Brasil pode ultrapassar 300 mil casos segundo grupo de cientistas

Ao contrário de países que tiveram melhor performance no combate à doença, o Brasil é um dos que menos usam a estratégia de testagem no mundo. Não por acaso, aparece como o 14º país mais afetado pela pandemia.

Em um cenário onde casos subnotificados fossem considerados, o Brasil passaria para a segunda posição no ranking mundial_atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto lá são 8.866 pessoas por milhão, no Brasil o número de testes é 296 por milhão de habitantes.

A importância do isolamento social

Em entrevista ao Uol, o especialista em modelagem computacional Domingos, que, além de integrar o grupo, dirige o laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), destaca a importância do distanciamento social no luta contra o avanço da doença.

Alerta que se não houver colaboração da população, os impactos serão imediatos: “Se não houver medidas de distanciamento mais restritivas e o isolamento for reduzido, a cidade de São Paulo poderá ver o colapso de sua rede hospitalar já na próxima segunda-feira. Em Manaus, a rede já colapsou, a taxa de hospitalização está muito acima da capacidade de atendimento.”

Subnotificações por estado

O Maranhão, a despeito do número pequeno de casos notificados, é o estado que tem a maior discrepância com as projeções de casos subnotificados, em torno de 5.177,91%, segundo o estudo. No Rio de Janeiro, essa diferença foi estimada em 1.427,5%. Em São Paulo, 1.496,31%. E no Amazonas, 3.745,62%.

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