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Todos estão ansiosos pela vacina contra o novo coronavírus. Mas, para que a população tenha acesso a ela, é preciso pensar também em como operacionalizar a sua aplicação. E isso inclui a quantidade de seringas e agulhas necessárias.
O alerta foi dado por Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), à coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.
Segundo ele, esse tipo de material pode faltar no país quando a vacina contra o novo coronavírus finalmente estiver disponível.
A conta de Fraccaro é a seguinte: o país vai precisar de ao menos 300 milhões de seringas em um prazo de 3 a 4 meses, e o tempo gasto usualmente para produzir 50 milhões de seringas é de 5 meses.
O superintendente lembrou ainda que “o governo vai ter que continuar com as campanhas normais contra o sarampo, a dengue etc.” E que já levou a questão para o governo de São Paulo e o Ministério da Saúde.
Este, por sua vez, nega que possam haver possíveis gargalos logísticos para a vacinação contra o novo coronavírus.
E complementa que as “aquisições de seringas e agulhas serão compatíveis com a necessidade de cobertura populacional”.
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