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Fundo Emergencial para a Saúde arrecada R$ 5 milhões em um mês

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Em um mês, o “Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil” uniu mais de 4 mil doadores e arrecadou R$ 5 milhões para a compra de materiais, como respiradores, testes rápidos, máscaras, luvas, equipamentos hospitalares para UTI, entre outros itens de necessidade das instituições, para conter a pandemia da covid-19.

A campanha foi criada pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), Movimento Bem Maior e BSocial com o objetivo de permitir que as pessoas contribuam para reforçar e melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). Os beneficiados atuais da iniciativa são: Fiocruz, Santa Casa de São Paulo, Comunitas, Hospital Santa Marcelina e Hospital São Paulo.

Crédito: Reprodução / Instagram Abrace a SaúdeO Fundo criou a campanha “Abrace a Saúde” para homenagear os profissionais na linha de frente da covid-19

Entre os doadores, aparecem tanto pessoas físicas como também empresas de todos os tamanhos e áreas de atuação, organizações e plataformas. A doação mínima é de R$ 20, que corresponde a um teste rápido produzido pela Fiocruz.

“Este é um movimento que engaja além de empresas e grandes filantropos, a sociedade como um todo. É uma união inédita em torno da saúde pública”, explica a presidente do IDIS, Paula Fabiani.

Na lista de apoiadores do Fundo para a Saúde, estão Editora Mol, Harvard Alumni Club of Brazil, Instituto Apontar, Instituto Akatu, Instituto Vladimir Herzog, SindusCon-SP, Secovi-SP, Tozzini Freire Advogados e WINGS – Worldwide Initiative for Grantmaker Support.

Quer doar para o Fundo? Acesse este link. Para doações acima de R$ 50 mil, o doador deve entrar em contato com atendimento@bsocial.com.br.



Empresas e sociedade civil

Muitas empresas se engajaram com o Fundo, por meio de diferentes modalidades. Os bancos ABC Brasil e Pactual estão promovendo ações de matchfunding com seus colaboradores, no qual cada valor doado é complementado com uma doação da instituição.

O Machado Meyer Advogados optou por uma campanha junto aos funcionários. A Privalia estimula a doação em seu e-commerce, e outras empresas, como a Carla Amorim, Fogo de Chão, Mixed e Schrammek Kosmetik, destinam parte da receita das vendas de seus produtos.

Apesar da arrecadação ser de menor valor e mais pulverizada, as doações de pessoas físicas respondem por 25% do valor captado, ultrapassando a marca de R$ 1 milhão, prova do poder de transformação da sociedade civil.

Um exemplo dessa força vem dos jovens. Para envolver universitários no combate à pandemia, a estudante da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carolina Passos Dias Levy, criou a “Universitários contra o corona”, uma ação englobando as 21 organizações que fazem parte da Liga das entidades da FGV e que está sendo ampliada para outras universidades. Além de informar o público, a iniciativa também estimula doações ao Fundo e conta com uma área exclusiva na plataforma BSocial para acompanhar os resultados.

O Grupo Dadivar e a agência SUBA se uniram para criar o AoVivoPelaVida, um festival online, com artistas e personalidades, que acontecerá entre os dias 24 e 26 de abril para arrecadar doações e fortalecer o sistema de saúde brasileiro, através do Fundo Emergencial para a Saúde. O evento promove ainda a doação de alimentos para pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, por meio da Ação da Cidadania.

As grandes famílias de filantropos também estão nesse grupo de apoio à campanha. Nomes como da Família Nobre, Olímpio Matarazzo, Setúbal, Eugênio Mattar, Safra, entre outros, fizeram doações importantes pela causa.

Abrace a saúde

Para mobilizar ainda mais a sociedade civil, o Fundo lançou a campanha “Abrace a Saúde”. A página no Instagram reúne fotos de abraços de quem já doou para o Fundo para homenagear os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

“É gratificante vermos, em tão pouco tempo, tantas pessoas e empresas mobilizadas em doar pensando no próximo. Bom ver como tantos estão sendo protagonistas, engajados em participar para juntos diminuirmos os efeitos da pandemia”, afirma Maria Eugênia Duva Gullo, cofundadora da plataforma de doação BSocial.


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