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Depois que um grupo de cientistas direcionou uma carta aberta à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre indícios de que partículas flutuantes do coronavírus possam infectar pessoas que as inalam, a entidade admitiu pela primeira vez que há “evidências emergentes” desse tipo de transmissão pelo ar.
Embora admita essa possibilidade, a principal autoridade técnica de prevenção e controle de infecções da OMS, Benedetta Allegranzi, adiantou que essas evidências não são definitivas.
“A possibilidade de transmissão pelo ar em locais públicos, especialmente em condições muito específicas, locais cheios, fechados, mal ventilados que foram descritos, não pode ser descartada”, afirmou em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 7, em Genebra. Segundo, ela esses indícios ainda precisam ser reunidos e interpretados.
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Alerta dos cientistas
A carta que chegou à OMS com o alerta sobre o potencial significativo de exposição por inalação ao vírus em gotículas respiratórias foi assinada por 239 cientistas. O objetivo deles era fazer com que a entidade considerasse a atualização das medidas de proteção ao vírus.
Eles alegam que o distanciamento entre as pessoas de 1 a 2 metros não é eficaz contra o coronavírus, principalmente em locais fechados, sem circulação de ar.
Até então, a entidade considerava o contato com as gotículas carregadas de vírus, que escapam com a tosse, espirro e fala da pessoa contaminada, como principal meio de contágio.
De fato quando essas gotículas entram em contato com a mucosa da boca, dos olhos ou do nariz de uma pessoa saudável, há o risco de contaminação. Por isso, é importante o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento social.
Porém, com essa nova possibilidade de transmissão aérea, é necessário repensar e modificar algumas medidas de proteção, a fim de conter a propagação do coronavírus. É isso que defende o grupo de cientistas.
O documento explica que enquanto gotículas maiores expelidas ao falar ou tossir caem rapidamente no chão, os aerossóis (pequenas gotículas) podem flutuar no ar e se espalhar em ambientes fechados. E o pior: elas podem ser inaladas até três horas depois de terem sido lançadas no ar.
Em maio deste ano, um outro estudo, realizado pelo Departamento de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), já havia descoberto que esses aerossóis podem ficar pouco mais de 15 horas em suspensão no ar antes de caírem sobre o chão ou alguma outra superfície. A dúvida era se seriam capazes de contaminar pessoas saudáveis. Leia os detalhes neste link.
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