O Hospital das Clínicas (HC), de São Paulo, afastou 150 funcionárias grávidas por 15 dias como medida preventiva contra o sarampo.
Em nota, o HC esclareceu que não houve registro de nenhuma funcionária grávida infectada com o vírus e que os afastamentos nos oito institutos representam menos de 1% do total de 20 mil colaboradores.
Ainda de acordo com o hospital, os atendimentos seguem ocorrendo normalmente e a campanha de vacinação entre os colaboradores foi intensificada.
Vale dizer que mulheres grávidas entram no grupo de pessoas que não podem receber a vacina, assim como pacientes em tratamento de quimioterapia e radioterapia.
O último balanço da Secretaria de Estado de Saúde aponta 663 casos de sarampo em São Paulo, sendo 488 na capital. A campanha de vacinação contra a doença vai até o dia 16 de agosto e visa imunizar jovens de 15 a 29 anos, e bebês de seis meses a um ano incompleto.
Transmissão do sarampo
O contágio do sarampo acontece através de secreções respiratórias. Os indivíduos expostos podem adquirir as infecções através de gotículas veiculadas por tosse ou espirro, por via aérea. A pessoa pode transmitir a doença 6 dias antes de iniciar o exantema (manchas pelo corpo) e até 4 dias depois. Após o contato com alguém doente, a pessoa pode apresentar os sintomas em média após 10 dias (de 7 a 18 dias).
Sintomas
As complicações do sarampo são graves e podem levar à morte. Entre os principais sintomas estão: mal-estar geral, febre, tosse e coriza. A doença também provoca conjuntivite e se caracteriza por apresentar manchas vermelhas que aparecem no rosto e se espalham por todo o corpo.
Cerca de 10% das pessoas infectadas, principalmente as crianças, ainda podem desenvolver complicações, como otite e pneumonia. Também pode haver complicações neurológicas, como encefalite (inchaço do cérebro).