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Os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, em parceria com pesquisadores da USP, receberam autorização da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para usar plasma de pacientes que já se recuperaram do novo coronavírus (covid-19) em doentes em estado grave. A informação é do G1.
Os pesquisadores acreditam que o plasma (a parte líquida do sangue) de quem já está recuperado da covid-19 pode conter material que ajude o sistema imunológico de pacientes graves a conter a propagação do vírus.
“Se a terapia funcionar como nós estamos esperando, ela deve ser útil para evitar que um grande número de pessoas vá para a UTI. Que é justamente aonde está o maior gargalo; O objetivo da pesquisa, entre outras coisas, é claramente diminuir o número de pacientes que necessitem de suporte de Terapia Intensiva”, disse Luiz Vicente Rizzo, diretor de pesquisa do Hospital Albert Einstein.
Segundo o G1, essa forma de tratamento já foi usada com sucesso em surtos de outras infecções respiratórias, incluindo a pandemia do vírus influenza H1N1, que ocorreu entre 2009 e 2010; a epidemia de Síndrome Aguda Respiratória (chamada de Sars-CoV-1), em 2003; e a epidemia de síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers-CoV), de 2012.
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