Instituto ECOO - Ecoo

Quem Somos

O INSTITUTO ECOO é uma Organização de Sociedade Civil, sem fins lucrativos, localizado no município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, na Estrada da Água Limpa, no. 910, Curucutu, CEP. 09835-100.

MISSÃO:
Promover a defesa, conservação e desenvolvimento sustentável dos recursos naturais, através de ações socioambientais, culturais e esportivas na região do ABC, visando contribuir com o futuro das novas gerações.

VISÃO:
Ser reconhecido como agente transformador e referência em soluções sustentáveis e inovadoras, que gerem mudanças no meio ambiente e na conscientização do ser humano.

Nossa Sede

A Represa Billings e seu entorno são classificados como Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM), com legislação própria que a rege (Lei Estadual n° 13.579/09) e caraterísticas de Floresta Ombrófila Densa da Mata Atlântica (Lei Federal n°11.428/06), concordando com que relata o mapa do IBGE de 1998 para essa região de São Bernardo do Campo, SP.

No Bairro Riacho Grande na sessão pós-balsa pode-se percorrer aproximadamente 8 km de percurso asfaltado e iluminado passando por comércios, casas e chácaras, além de acesso a outros bairros como Tatetos e Taquacetuba.

Mais a frente chega-se ao Núcleo Santa Cruz com comércio ativo e variado, iluminação pública, telefonia, galeria de águas pluviais, Posto de Saúde e transporte público gratuito.

Após o núcleo pega-se a Estrada da Água Limpa rumo ao Bairro Santa Cruz por aproximadamente 4 km até cruzar com a Estrada do Alambique ou na Estrada da Água Limpa nº 910, onde se localiza o imóvel em questão, sede do instituto.

Nossa área perfaz um montante de 138,0 ha, as margens da represa Billings, atualmente separamos uma área de 4,9 ha sendo 3,55 ha de vegetação nativa remanescente sendo parte com árvores isoladas, parte de maciço com sub-bosque limpo e parte de maciço florestal fechado, além de algumas construções e parte nua para cultivo de hortaliças e outros alimentos, a fim de estabelecermos as atividades do instituto sem produzir interferência na gestão de florestas que realizamos, ficando o restante da área restrita a pesquisa somente..

As vegetações são resultado da combinação de fatores como localização geográfica, condições edáficas, clima e relevo, e o caso em análise corresponde com a designação do IBGE citado anteriormente tendo realmente as características de Ombrófila Densa.

Temos a presença de muitas árvores isoladas acompanham as áreas de cultivo e as construções preexistentes, sendo constituída de cinco casas residenciais, um almoxarifado e uma oficina/escritório.

Temos também uma área que anteriormente era usada para pasto, que hoje forma um maciço, cuja as árvores após um processo de regeneração apresentam boa amplitude diamétrica (DAP – diâmetro a altura do peito) e de altura, diversidade biológica significativa, porém com poucos indivíduos emergentes descendentes dos já existentes, baixa diversidade de herbáceas, arbustivas e epífitas, além de pouca serrapilheira e estratificação deficiente podendo ser enquadrada como um maciço florestal com vegetação secundária em estágio médio de regeneração com alterações, diante deste quadro, hoje possuímos um vasto laboratório na qual desenvolvemos pesquisas de enriquecimento florestal e recuperação do bioma em todas as sua vertentes.

Por fim em outra parte da área temos um maciço florestal mais expressivo onde se podem observar vários estratos em seu interior desde a serrapilheira farta, ervas, arbustos, banco de sementes e plântulas, indivíduos jovens provenientes dos adultos que ali existem, além da presença notória e abundante de epífitas como líquens, briófitas, pteridófitas, bromélias e orquídeas.

Ainda, para completar temos uma fauna habitante e transeunte características das florestas que compõem a região da Serra do Mar do Estado de São Paulo, tais como Tucano, Papagaios, Arapongas, Asa Branca, Garças, Gavião Caramujeiro, diversas espécies de corujas e etc…, representando a avifauna; além de Mão Pela, Paca, Preá, Cachorro Vinacre, Suçuarana, Jaguatirica,  Esquilo, Bugiu, Sagui da Serra Escura, Veado Campero, Capivara e etc…, representando a mastofauna, fora a presenças de muitos peixes, insetos e répteis e anuros;  Lianas lenhosas não foram observadas.

As árvores apresentam boa amplitude de altura, DAP e diâmetro da copa, com indivíduos que passam dos 15 metros de altura e DAP superior a 30 cm com dossel pouco uniforme. Destacam-se em número de indivíduos o camboatã (Sapindaceae), canelinha (Lauraceae), manacá-da-serra (Melastomataceae), embaúba (Cecropiaceae), além de palmeira juçara (Palmae) e samambaiaçus (Dycksoniaceae), sendo essa última ameaçada de extinção segundo a Portaria do IBAMA nº 37-N, de 03 de abril de 1992.

Possui, ainda, em seu interior uma trilha que leva a uma nascente recuperada e preservada com vazão constante que deságua na represa Billings.