A Itália bateu novo recorde, neste sábado, 21, e registrou 793 mortes em 24h, pelo novo coronavírus, segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil. O número total de vítimas fatais, no país europeu, subiu para 4.825.
As mortes deste sábado, representam um aumento de 19,7% em relação a sexta-feira, 20, quando 627 pessoas morreram na Itália. O país concentra 38% de todas as 12,7 mil pessoas que foram vítimas fatais do coronavírus no mundo.
Desde o primeiro caso até o momento, a Itália contabiliza 53.578 casos. Nas últimas 24, o crescimento de casos foi de 6.557 novos infectados.
Com as medidas de isolamento impostas pelo governo, a Itália conseguiu desacelerar o ritmo de avanço da pandemia, mas em velocidade insuficiente para frear a escalada de mortes.
Até 10 de março, quando entrou em vigor o decreto que colocou todo o país em quarentena, os contágios cresciam a uma taxa média de 25,10% ao dia; agora o índice é de 20,74%. Entre 20 e 21 de março, o número de casos subiu 13,94%, menor cifra dos últimos dias.
“Esse é um sinal forte para dizer que ainda não levamos o perigo suficientemente a sério. Sem o respeito sistemático das medidas, não seremos capazes de retardar a difusão do vírus”, disse Silvio Brusaferro, presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão subordinado ao governo.
A Defesa Cívil italiana ainda informou que 6.072 pessoas já foram curadas, o que representa 18,4%. Os casos ativos cresceram de 37.860 para 42.681, uma alta de 12,7%.
Dos casos ativos, 2.857 estão em terapia intensiva, 17.708 pacientes estão internados em quartos normais e 22.116 estão em isolamento domiciliar.
A Lombardia, na região norte da Itália, é a mais atingida. Lá estão 25.515 casos e o registro de 3.095.