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Médico morre depois de se automedicar com hidroxicloroquina

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Um médico de 55 anos que estava diagnosticado com coronavírus morreu depois de se automedicar com hidroxicloroquina, combinada com azitromicina, em Ilhéus (BA).

Crédito: Reprodução/FacebookO médico Gilmar Calasans Lima, que morreu após usar hidroxicloroquina

Gilmar Calazans Lima estava tomando o remédio havia quatro dias, depois de apresentar os sintomas da covid-19. Como os sintomas eram leves e o quadro, estável, após ser testado, o médico foi liberado, com a recomendação que cumprisse a quarentena em casa. Ele não foi orientado a tomar a hidroxicloroquina, mas, por conta própria, fez uso do medicamento.



Na madrugada desta segunda-feira, 20, Gilmar teve um mal súbito e foi encaminhado ao hospital regional Costa do Cacau, o mesmo em que trabalhava. Como estava com parada cardiorrespiratória, foi submetido a manobras de reanimação, mas não resistiu e morreu.

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Ele era hipertenso e diabético, duas doenças crônicas que agravam a covid-19. Além disso, vale destacar que a hidroxicloroquina pode provocar arritmias.

“É sabido que a cloroquina e a hidroxicloroquina podem levar a arritmias cardíacas graves potencialmente fatais”, afirmou Fábio Vilas-Boas, secretário de Saúde da Bahia. Ele também destacou que o uso do medicamento deve sempre ser acompanhado de avaliação cardiológica.

Gilmar foi o primeiro profissional de saúde a morrer de covid-19 na Bahia, e a 45ª vítima no estado.

A aplicação do tratamento de hidroxicloroquina e azitromicina é liberada em pacientes da doença no SUS, mas apenas para pessoas que estejam internadas, já que a substância (assim como a cloroquina) ainda não tem sua eficácia comprovada cientificamente.

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