Medo de sair à rua, minha filha? Conheça a síndrome da cabana - Ecoo

Medo de sair à rua, minha filha? Conheça a síndrome da cabana

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Crédito: Pixabay/PexelsSíndrome da cabana representa o medo de voltar à rotina

Muitas pessoas levaram a sério o isolamento social no Brasil após a pandemia causada pelo novo coronavírus. Porém, com a flexibilização da quarentena, viram-se obrigadas a voltar às ruas após meses trancadas em casa. E aí, o medo bateu. É a chamada síndrome da cabana, ou “fear of going out”.

Pesquisas apontam que um grande público se sente inseguro ou parcialmente seguro em voltar à rotina. Uma delas, realizada pela Engaje Pesquisas com cerca de 1.100 pessoas, mostra que ainda há um grande temor de frequentar locais como academias, shoppings, cinemas e restaurantes.

O psiquiatra Higor Caldato explica que a síndrome da cabana não é uma doença. “É um fenômeno natural, diante das circunstâncias”, explica. “Apesar do nome, também não é um transtorno mental, embora possa precisar dos cuidados de um profissional da mesma forma.”

Crédito: DivulgaçãoO psiquiatra Higor Caldato

Pessoas que enfrentam esse sentimento apresentam angústia, tensão e ansiedade, conforme explica em entrevista o psicólogo Fredy Figner.

Ele recomenda buscar uma rede de apoio, evitar notícias negativas e praticar atividades físicas e meditar. Caldato também lista alguns cuidados para evitar o problema e domar o medo:

1- Respeite seu tempo

Não se obrigue, não se cobre e não se culpe. Cada um tem um ritmo e o sentimento é totalmente válido. O importante é não desistir.

2- Estabeleça uma rotina

O especialista explica que, na rotina, nos sentimos no controle e, se você está no controle, pode domar seus pensamentos e seu medo.

3- Comece devagar

Retorne aos poucos à vida exterior. Por exemplo: no primeiro dia, somente abra a porta de sua casa e fique ali, olhando para fora. Avalie como está se sentindo. No dia seguinte, tente dar alguns passos para fora. Continue enquanto se sentir confortável. Se não estiver bem, volte. Continue insistindo diariamente até conseguir ir até a esquina e voltar.

4- Resgate boas recordações

Lembre-se de todas as coisas boas que você fazia ao sair de casa. Recupere lembranças de seus familiares, de churrascos na casa dos amigos e de parques. Assim, você começará a condicionar o cérebro para que ele diminua progressivamente a resposta do medo.

5- Busque ajuda profissional

Se as dicas anteriores não funcionaram, você não precisa sofrer sozinho nem mais do que o natural. Procure ajuda de profissionais que possam ajudá-lo a encarar esse momento de forma mais fluida.

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