Uma menina de quatro anos de Iowa, nos Estados Unidos, que ficou cega e quase morreu depois de pegar uma gripe, conseguiu recuperar a visão.
De acordo com a CNN, Jade DeLucia, que não tinha recebido a vacina contra a gripe no inverno, ficou doente no final do ano passado e acabou sofrendo uma convulsão, que a deixou inconsciente.
Ao ser hospitalizada, ela foi diagnosticada com encefalopatia necrosante aguda, uma complicação conhecida em casos de infecções virais, como a gripe, que faz o cérebro inchar. Os médicos alertaram que a menina poderia não acordar nunca mais. Dias depois, no entanto, a garotinha despertou, mas sem conseguir enxergar.
Dois meses mais tarde, os pais perceberam que a menina tinha recuperado a visão. Eles contaram que a filha acordou um dia e foi ao banheiro sozinha sem se escorar nas paredes. Eles, então, perguntaram a garota onde estava o tio dela, e ela caminhou até ele.
A história de recuperação de Jade tem sido compartilhada com grande entusiasmo pela família, que chegou a criar uma página no Facebook chamada”Jade’s Journey” para detalhar o caso.
Entenda a condição que causou a cegueira em Jade
A encefalite necrotizante aguda (ENA) é uma doença de caráter parainfeccioso, que pode ser fatal. O vírus é mais freqüentemente associado à influenza A e pode surgir após doenças febris. Outros agentes também têm sido relacionados como: influenza B, herpes, varicela, herpes simplex, rubéola, pneumonia e adenovírus.
De acordo com o Guia de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, os sinais iniciais são coma, crises epilépticas e paralisias de nervos cranianos. Geralmente, as sequelas são neurológicas.
Vacina contra gripe
Este ano, o Ministério da Saúde anunciou que vai antecipar a campanha nacional de vacinação contra a gripe por conta do novo coronavírus. A campanha começará no dia 23 de março, com a imunização de idosos e profissionais de saúde.
A partir de 9 de maio, começaram a ser vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha termina no dia 23 de maio.