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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a contrariar o discurso do presidente Jair Bolsonaro e pediu para que a população mantenha “máximo grau de distanciamento social” e que sigam as “recomendações dos estados”.
“Por enquanto, mantenho as recomendações dos estados. Porque essa é, no momento, a medida mais recomendável, já que nós temos muitas fragilidades ainda do sistema de saúde.”
Crédito: Marcello Casal Jr./Agência BrasilO ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também pediu desculpas à imprensa pelo ataque do último sábado
O pedido do ministro ocorre um dia após o presidente fazer um passeio por Brasília, provocando pequenas aglomerações, contrariando as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo o ministro, os efeitos positivos das medidas restritivas devem ser sentidos “na próxima quinzena”. “Quando você para hoje, o que você fez nos 14 dias anteriores é que reflete nas suas duas semanas para frente. Essa paralisação de duas semanas – você vai colher os frutos lá na frente.”
Ataque a imprensa
Na entrevista coletiva sobre a atualização dos casos da covid-19 no Brasil, o ministro Luiz Henrique Mandetta pediu esculpas à imprensa pelo ataque que fez no último sábado, quando chamou os meios de comunicação de “sórdidos porque ele só vendem se a matéria for ruim”.
“Ficaram bravo comigo, puxaram minha orelha na Globo, porque eu fiz um comentário sobre a cobertura. Eu peço desculpas, a gente quando erra, a gente erra. E naquele momento eu quis dizer o seguinte: leia um livro, discuta, escuta uma música, procura conversar, estamos na quaresma, lê um pouco a Bíblia. Procure outras possibilidades”, disse o ministro.
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