A cloroquina, medicamento usado para pacientes com malária, lúpus e outras enfermidades, que foi apontada pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro como possível solução para o combate ao novo coronavírus foi responsável pela intoxicação de duas pessoas em Lagos, na Nigéria.
Segundo Ore Awokoya, assessora especial de saúde do governo, afirmou à agência AFP, os casos aconteceram na última sexta-feira, 20, e devem aumentar.
A declaração do presidente americano sobre uma possível melhora dos pacientes de coronavírus com a cloroquina provocaram uma corrida às farmácias e o consequente sumiço do medicamento em várias partes do mundo, incluindo a Nigéria e o Brasil. Pessoas que dependem da substância para seguir com seus tratamentos relatam preocupação.
Em pesquisas preliminares, a cloroquina apresentou resultados promissores contra o novo coronavírus, mas o uso ainda não é recomendado. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ressalta que o uso do remédio para casos de covid-19 ainda não está autorizado e restringiu a venda do produto.
Na Nigéria, há 22 casos de infectados pelo novo coronavírus. Atividades em grupo só estão liberadas para até 50 pessoas.
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