Pelo menos 15% dos casais em todo o mundo têm problemas para engravidar. E tanto o homem quanto a mulher podem apresentar distúrbios que levam à ausência da gravidez. Recomenda-se que o casal procure auxílio médico depois de 12 meses de tentativa. Os especialistas vão indicar exames para investigar as causas da infertilidade. No caso do homem, procura-se identificar algum problema físico, como dificuldades de ereção, para ejacular ou baixa produção de espermatozoides. Também é pedido um espermograma para determinar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.
Entre as mulheres, as causas mais comuns de infertilidade são alterações na ovulação, endometriose (quando o tecido uterino se encontra fora do útero), aderências pélvicas, alterações tubárias, mioma, malformações, pólipos, entre outros problemas.
Os exames de diagnóstico, portanto, são mais complexos. Há vários laboratoriais e por imagem. Entre esses, é obrigatório que se faça uma histerossalpingografia para avaliar a permeabilidade das trompas por meio de contraste de imagem.
Como funciona a histerossalpingografia?
Neste exame, é colocado uma sonda pelo canal da vagina e no colo do útero. Em seguida, administra-se o contraste iodado. Com ajuda do raio-x, é possível observar então como se comportam as trompas uterinas: se estão livres, obstruídas, se existe dilatação ou aderência.
O exame, entretanto, está restrito a avaliação do que há dentro da cavidade do útero e das condições das trompas. “Ele não permite avaliar os ovários, nem o restante do útero – só é possível ver a cavidade, por onde passa o contraste”, diz o médico radiologista Leandro Accardo de Mattos, de São Paulo. “Ou seja, não possibilita avaliar endometriose ou qualquer outro problema que esteja fora desse trajeto”, afirma. Portanto, para complementar este exame, é preciso fazer um ultrassom ou ressonância magnética para avaliar as outras causas de infertilidade.
Já existe um protocolo, realizado pela equipe de Mattos, no qual é feita a histerossalpingografia através da ressonância magnética. “Com esta técnica, juntamos os dois exames em um só: a ressonância magnética, que permite avaliar todas as estruturas ginecológicas com a histerosalpingografia, pela qual é possível analisar a situação da cavidade uterina e trompas”, explica o especialista.
Isso representa uma comodidade muito maior para a paciente, que não precisa se submeter a dois preparos para exames diferentes, além das vantagens de não se usar o raio X e nem o contraste iodado, que pode levar a reações alérgicas. “Na ressonância magnética é utilizado soro fisiológico com três gotas de contraste, que não é o iodado”, diz o médico. “Esse um exame tem deixado as pacientes muito satisfeitas porque há menos dor durante o processo”, completa ele.
Uma das hipóteses da cólica que ocorre durante a histerossalpingografia é que ela seja causada pelo raio x é a própria irritação do contraste iodado na mucosa do endométrio. Como na ressonância magnética é utilizado basicamente soro fisiológico, com três gotas de um outro contraste que é menos alergênico, as dores são bem minimizadas.
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