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A nuvem de poeira Godzilla, originária do deserto do Saara, no norte da África, e que já atravessou o Oceano Atlântico, é altamente prejudicial e uma ameaça à saúde, principalmente, de quem já sofre de problemas respiratórios, como asma. Isso porque o fenômeno compromete consideravelmente na qualidade do ar.
Impulsionada por ventos fortes, a massa de ar seco com partículas de poeira já chegou ao México e a países do Caribe, e seus efeitos já podem ser sentidos nos Estados Unidos, onde a qualidade do ar passou a ser considerada “moderada”.
O fenômeno ocorre todos os anos, porém, dessa vez, preocupação com ele é maior por dois motivos: 1) essa nuvem apelidada de Godzilla é a maior desse tipo nos últimos 50 anos. 2) ela ocorre durante a pandemia do novo coronavírus, patógeno cuja a característica principal é justamente comprometer o sistema respiratório.
Até a próxima semana, os meteorologistas preveem que a nuvem de poeira estará sobre do Texas, Flórida e outros estados onde o número de casos de covid-19 aumentou recentemente.
Por conta dessa previsão, as autoridades dos EUA pedem que pessoas com problemas respiratórios permaneçam em casa para evitar contato com a alta concentração de partículas no ar.
Altamente prejudicial
Essa nuvem marrom carrega não somente as partículas de poeira, como também arrasta materiais altamente prejudiciais à saúde humana como ferro, silício e mercúrio, além de “vírus, bactérias, fungos, ácaros patogênicos e poluentes orgânicos, segundo alertam os cientistas.
Today’s view of a large Saharan dust plume.
Watch in near-realtime: https://t.co/mtWrgxAxqY. pic.twitter.com/aq4Ozto4Ng
— CIRA (@CIRA_CSU) June 19, 2020
O que é a nuvem de poeira Godzilla
A nuvem de poeira itinerante, chamada tecnicamente de Camada de Ar Saariana, ganhou o apelido de Godzilla por conta do impressionante tamanho. Ela chega a cobrir um território maior que Estados Unidos e Canadá juntos.
Os ventos são os responsáveis por coletar material particulado, depositando-o na nuvem. O fenômeno costuma ocorrer no final da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, todos os anos. Quando ocorre, costuma ser de curta duração, geralmente em torno de uma semana.
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