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Você já reparou bem na sua orelha? Já percebeu se há algum furinho na parte de cima dela? Algumas pessoas parecem ter se encafifado com isso durante essa quarentena e resolveram compartilhar as fotos e especular o porquê dessa característica não muito comum.
Já adiantamos que não há com o que se preocupar, mas há uma explicação interessante.
Esse furinho chamado seio pré-auricular, também conhecido como poço pré-auricular e cisto pré-auricular, é uma má-formação congênita dos tecidos moles pré-auriculares.
Alguns estudos sobre essa má-formação já observaram que os furinhos são mais comuns na orelha direita do que na esquerda. Há ainda pessoas que possuem a covinha dos dois lados.
This might be the randomest, most observant thing you’ll hear about Eunbi from me, but I think she might have a preauricular sinus/pit, an extra hole near the ear that a small percentage of people have. One biologist thinks it’s an evolutionary remnant of fish gills. pic.twitter.com/Fb0ZRGZe2V
— Richanne
(@lapinleader) May 25, 2019
Mas por que esses furinhos aparecem em algumas pessoas?
De acordo com o jornal The Sun, essas covinhas foram documentadas pela primeira vez em 1864, pelo cientista Van Heusinger.
A explicação para elas está no desenvolvimento do feto na barriga da mãe. Nesses casos, no estágio embrionário, acontece uma fusão incompleta dos arcos branquiais, que são estruturas que vão originar a face, faringe, laringe e músculos do pescoço. Isso acontece por volta da quarta semana de gestação.
Como herança desse processo pela metade, fica esse furinho na cartilagem.
Outra explicação interessante é a de um biólogo chamado Neil Shubin. Segundo ele, essa marquinha poderia ser remanescente das brânquias, órgãos de respiração dos peixes. Portanto, uma característica evolutiva.
Um estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, constatou que até 9% da população dos Estados Unidos poderia ter esses buraquinhos, enquanto na Ásia e em partes da África esse índice poderia chegar a 10%.
Os furinhos também seriam mais comuns em pessoas negras e de origem asiática, segundo essa mesma pesquisa.
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