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One Earth One Ocean chega ao Rio de Janeiro com projeto que promete retirar toneladas de lixo do mar em colaboração com pescadores artesanais
A poluição da Baía de Guanabara e seu impacto negativo sobre o oceano e sobre quem precisa dele para retirar o seu sustento não são novidades. No entanto, uma tecnologia desenvolvida na Alemanha promete minimizar esse problema. O Brasil será o primeiro país da América Latina a receber o SeeElefant (Elefante do Mar), barco que abriga uma usina de processamento de plástico em sua estrutura. A embarcação está sendo construída na Alemanha e a expectativa é de que comece a navegar pelos oceanos em 2021.
O “elefante” estará equipado com tecnologias capazes de fazer a coleta, a separação e a conversão do plástico em combustível, material para reciclagem ou em geração de energia. Ele, no entanto, não navegará sozinho.
Em breve, a OEOO dará início à construção do SeeKuh (Vaca do Mar), que ocorrerá já em águas brasileiras. Esta embarcação permite a coleta de lixo marinho em até um metro de profundidade com o uso de correias ajustáveis, o que minimiza o risco de capturar animais, em comparação com as redes. Todo o material é transferido para uma esteira e levado para grandes bolsas de armazenamento, que ficam depositadas na embarcação até serem carregadas para a terra, onde serão encaminhadas para reciclagem. O navio é modular, completamente desmontável e podendo ser acondicionado em quatro contêineres, ou seja, podendo navegar em diferentes locais para uso regional sem restrições.
Os brasileiros também conhecerão o SeeHamster (Hamster do Mar), que desde 2011 é usado para limpar rios e lagos na Alemanha, assim como na Ásia. Essa embarcação, que também será fabricada no Rio de Janeiro, conta com uma rampa perfurada. Devido à velocidade de coleta relativamente alta e contrapressão da água, os resíduos sólidos são empurrados para cima pela rampa e podem ser armazenados manualmente em grandes bolsas.
No Rio, a OEOO trabalhará com pescadores artesanais locais, que irão auxiliar na coleta do material a ser processado, recebendo incentivo financeiro para a realização da importante tarefa. Atualmente, a ONG está desenvolvendo um projeto piloto de coleta de resíduos flutuantes e costeiros com a colônia Z10, na Ilha do Governador, a fim de analisar a composição típica dos resíduos e tendências de aglomeração, entre outras informações. Participando do projeto piloto, que já está em andamento, os pescadores estão, por enquanto, usando seus próprios barcos para a coleta de resíduos na Baía da Guanabara. Na primeira ação ao lado da OEOO, esses profissionais coletaram mais de 500 kg de lixo em apenas um dia.
Em paralelo ao trabalho de despoluição das águas, a equipe da OEOO pretende desenvolver ações de educação ambiental, além de buscar parcerias com outras
ONGs, institutos de pesquisa da região e desenvolver ações de educação ambiental.
#Envolverde
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