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No Dia Mundial da Terra, a reflexão sobre novos paradigmas de desenvolvimento
A expressão “em tempos de #Covid19 ou de #Coronavírus tem se fixado em nossas mentes para definir o atual momento histórico em que vivemos nos últimos meses. Este ano de 2020 definitivamente é para nunca mais esquecermos. Não deixa de ser um mantra que se espalha por todos os continentes do planeta Terra como um sinal de alerta quanto à forma desequilibrada de um significativo contingente da humanidade com “nossa casa comum”. Neste 22 de abril, data que deveria ser de celebração mundial, a mensagem é de questionamento. Pela primeira vez, devido à imposição das quarentenas, para evitar aglomerações e o perigo do contágio desta doença transmitida pelo coronavírus (SARS-CoV-2), nós temos a oportunidade de refletir e dialogar especialmente por meio digital, dentro de nossos “aquários” existenciais.
Em meio a esta crise humanitária, o “isolamento social” está resultando na diminuição da poluição e da pressão sobre os recursos hídricos e florestais em várias localidades, como Brasil, EUA, China e países europeus, constada por imagens de satélite das agências espaciais e pesquisas científicas. Em alguns locais, a redução chegou na casa de 50% num período de um mês.
Apesar de ser de uma forma “dolorosa” de atingir esta meta, ao mesmo tempo nos possibilita vislumbrar como pode ser uma Terra que boa parte de nós almejamos viver “em tempos de avanços das mudanças climáticas”. Este cenário ao vivo e em cores impõe a reflexão sobre a alteração possível de comportamento e prioridade na relação de consumo e bem-estar. O que as mesas de negociações entre as nações nas Conferências do Clima mundiais ainda pelejam para conseguir.
Os efeitos da lei de ação e reação revelam o quanto temos a dependência de nossas mudanças dos padrões de desenvolvimento na contemporaneidade. Um dos principais motivos para esta análise, se pauta na diminuição dos poluentes e gases de efeito estufa (GEEs), por meio da redução significativa das frotas veiculares nas ruas e da poluição industrial, consequentemente, diminuindo a utilização de combustíveis fósseis. E é justamente esta poluição que contribui para o agravamento dos casos da doença, que atinge especialmente as vias respiratórias, como a Covid-19. Afinal, anualmente mais de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição, que é associada a muitas comorbidades, como cardiopatias e doenças pulmonares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Portanto, em tempos de Covid-19, o campo hipotético de construção de cenários deixou de ser projeção e se transformou em realidade. Esta mudança nos obriga a decidir como pretendemos contribuir voluntariamente para um planeta saudável, e quem sabe, tornar o 22 de abril de 2021, uma data com uma nova leitura.
*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
#Envolverde
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Fonte