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O ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello, afirmou que o governo pretende começar a fabricação da vacina de Oxford em dezembro deste ano ou em janeiro de 2021.
Em passagem por Porto Alegre, o ministro confirmou o acordo feito entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a Universidade de Oxford e a empresa biofarmacêutica AztraZeneca para produção da vacina contra a covid-19.
“Estamos agora discutindo a transferência dos recursos do contrato feito pela Fiocruz e Bio-Manguinhos, e essa contratação prevê transferência de tecnologia e recebimento dos insumos para fabricação em grande quantidade”, disse Pazuello.
De acordo com o ministro interino da Saúde, a distribuição da vacina seguirá a mesma logística que se faz com as outras vacinas do Ministério da Saúde como, por exemplo, a da gripe.
“A previsão é que, em dezembro ou janeiro, já estejamos fabricando a vacina. A solução é a vacina. Adquirimos a planta necessária para a produção e os insumos para fabricação de um lote de grande quantidade, 30, 40 milhões de doses. Isto já está pactuado”, afirmou Pazuello.
Vacina de Oxford
A vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca mostrou-se segura e foi capaz de gerar uma forte resposta imune em voluntários. É o que apontou um estudo preliminar das fases 1 e 2 publicado nesta segunda-feira na revista científica The Lancet.
Segundos os cientistas da universidade britânica, os ensaios realizados em 1.077 voluntários mostraram que será necessário reforçar o efeito da vacina com uma segunda dose. “Vimos a resposta imunológica mais forte nos 10 participantes que receberam duas doses da vacina, indicando que essa pode ser uma boa estratégia para a vacinação”, disse o professor Andrew Pollard.
O estudo observou que houve uma resposta de células T dentro de 14 dias após a vacinação (glóbulos brancos que podem atacar células infectadas com o vírus SARS-CoV-2) e uma resposta de anticorpos dentro de 28 dias (os anticorpos são capazes de neutralizar o vírus para que ele não possa infectar células quando inicialmente contraídas).
Teste final no Brasil
O imunizante chamado ChAdOx1 nCoV-19 é o mesmo que está em fase 3 final de testes aqui no Brasil e também na África do Sul. Essa fase serve para confirmar a eficácia em um grande número de pessoas.
Quando esta última etapa terminar, faltará a aprovação dos órgãos regulatórios para finalmente começar a distribuição. O Brasil fez um acordo com Oxford e receberá 30 milhões de doses inicias. Depois, assumirá a produção por aqui com a Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
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