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Apoie refugiados empreendedores: a Agência de Refugiados da ONU (ACNUR) listou cinco lugares para você pedir comidas de diferentes partes do mundo, preparadas por chefs nativos que vivem em São Paulo, sem sair de casa. Com o avanço do novo coronavírus, muitos tiveram eventos cancelados e diminuição de pedidos.
O melhor acompanhamento para esses pratos são as histórias de quem está por trás deles, empreendedores que se viram forçados a deixar seus países em busca de proteção. Para acessá-las entre neste site. Todas as semanas haverá novas dicas de serviços prestados por pessoas refugiadas, que foram adaptados para esse período de quarentena.
Confira algumas opções abaixo e faça seu pedido:
1) Congolinária – comida congolesa vegana
O proprietário do Conglolinária, Pitchou Luamba, 38 anos, veio da República Democrática do Congo para o Brasil em 2010. Assim que chegou, atuou como professor de francês e, em 2014, fundou o Congolinária. Hoje, ele divide seu tempo entre o restaurante e o mestrado de relações internacionais.
O serviço de entrega contempla os pratos tradicionais, preparados de forma artesanal, como as sambusas (uma espécie de esfiha), couve na mwamba (um refogado de couve com pasta de amendoim), pilao (arroz com vegetais e gengibre), pomme soute (batata temperada frita inteira), choux (refogado de repolho) entre outros.
Whatsapp: (11) 94376-2912
Telefone: (11) 2615-8184
2) Tentaciones da Venezuela
A venezuelana Yilmary de Perdomo, 37 anos, e sua família vivem no Brasil há quatro anos, em São Caetano do Sul (SP). Terapeuta ocupacional de formação, Yilmary enxergou na cozinha a possibilidade de trabalhar e ficar em casa com os filhos pequenos.
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#Repost from @onubrasil with @regram.app … @ACNURBrasil lança página de apoio a empreendedores refugiados em meio à crise de COVID-19 A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou a página “Refugiados Empreendedores” – www.acnur.org/portugues/refugiadosempreendedores –, na qual, a cada semana, cinco diferentes casos de pessoas refugiadas empreendedoras no Brasil serão listados. A proposta é gerar visibilidade aos negócios de pessoas refugiadas que seguem empreendendo no país e contribuindo para o desenvolvimento de suas comunidades e da economia local, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia da #COVID19. ▫️ “As pessoas refugiadas já passaram por situações adversas em suas vidas. Tiveram que deixar seu país de origem por conta de guerras e perseguições, buscaram proteção internacional no Brasil e em outros países e, com esta pandemia, mostram-se uma vez mais resilientes e compromissadas em seguir se adaptando às situações, reativando a economia local”, disse o representante do ACNUR no Brasil, José Egas. As inovações implementadas pelos refugiados empreendedores para manter ativos seus negócios são derivadas de capacitações técnicas implementadas pelo ACNUR e seus parceiros, como o projeto #EmpoderandoRefugiadas (parceria entre @acnurbrasil e @pactoglobalbr) e #RaízesDaCozinha (implementado pela ONG @migraflix). ▫️ Além das capacitações, o conhecimento prévio das pessoas refugiadas, mesmo em outras áreas de formação profissional, contribui para que comportamentos de consumo e tendências de mercado sejam absorvidos pelo redesenho estratégico dos negócios. ▫️ “Inovar é preciso em momentos de dificuldade, como o que estamos vivendo agora, uma situação que requer cautela, mas também perseverança e coragem para seguirmos nos reinventando”, disse a empreendedora Yilmary, refugiada venezuelana que há quatro anos vive no Brasil. Nesta primeira semana, estão listados cinco negócios empreendedores no segmento de gastronomia em São Paulo. São eles: @congolinaria @limarcomidaarabe @munacozinhaarabe @talal_culinaria_siria @tentacionesdavenezuela Saiba mais: bit.ly/emprerefug @acnurbrasil
Ela começou a empreender depois do sucesso de um prato feito para uma celebração na escola da filha. O carro chefe do cardápio é a Cachapa, um prato típico, feito à base de milho, que Yilmary traduz como “tapioca venezuelana”. As famosas arepas também fazem sucesso com os clientes.
Whatsapp: (11) 94932-7060
3) Muna Cozinha árabe
Muna Darweesh, 39 anos, natural da Síria, em geral cozinha para festas, buffets e empresas, mas, com a proibição de aglomerações, ela teve que se adaptar para servir porções menores.
Muna veio para o Brasil em 2013 fugindo da guerra na Síria com o marido e os quatro filhos. Com dificuldade de conseguir uma posição como professora de literatura inglesa, profissão que exercia em seu país de origem, ela e o marido, engenheiro naval, começaram a fazer doces para vender na região central de São Paulo. Atualmente, a família tem uma variedade de opções que envolve quibes, esfihas de diferentes recheios, falafel e charutos de folha de uva.
Whatsapp: (11) 95437-0682
4) Talal Culinária Síria
O casal Talal e Gazhal Al-Tinawi, 47 e 38 anos, chegou ao Brasil em dezembro de 2013 com seus filhos. Talal começou a trabalhar com gastronomia porque não conseguiu atuar em sua área de formação profissional, como engenheiro mecânico.
O que à época foi uma decisão emergencial para gerar renda, transformou-se em uma grande paixão. A família já teve um restaurante na zona sul de São Paulo, mas decidiu trabalhar com entregas individuais ou para eventos (casamentos, aniversários, etc.).
5) Limar Comida Árabe
Omar e Kenanh Suleibi, 40 e 35 anos, fugiram da guerra na Síria em 2014, onde ela trabalhava como farmacêutica e ele como supervisor em uma empresa também do ramo farmacêutico.
Ao chegar em São Paulo, Omar começou a vender doces árabes de um amigo, como forma de gerar renda para sustentar sua família. Vendia os doces antes mesmo de saber falar português. Com o tempo, o casal passou a preparar os tradicionais como maámul, harissa e outras delícias sírias para vender.
WhatsApp (11) 9489-74258
Além de incentivar o trabalho das pessoas refugiadas consumindo seus produtos, outra forma de ajudar os refugiados é doando para ACNUR pelo site.
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Fonte