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O pior da pandemia do novo coronavírus ainda não passou no Brasil. É o que acredita a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a diretora da entidade, Clarice Etienne, o pico de novos casos no Brasil deve acontecer em agosto.
A mesma previsão é esperada para a Argentina, Peru e Bolívia. Já para a Colômbia e Chile, a OPAS prevê o pior em meados de julho.
“Espera-se que a América Latina e o Caribe tenham mais de 438.000 mortes por Covid-19” nos próximos três meses, alertou a diretoria.
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A projeção foi feita com base nas condições atuais dos países. O que pode mudar, caso novas medidas mais restitivas de saúde pública sejam adotadas, como o rastreamento de novos casos e e testagem em massa para detectar e controlar novos surtos.
De acordo com as projeções calculadas pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME) para a região, em outubro, haverá mais de 627 mil mortes. “Quase três vezes o que estamos vendo atualmente”, disse Etienne, em coletiva de imprensa.
De acordo com a entidade, até o dia 29 de junho, toda a América registou 5,1 milhões de casos de coronavírus e mais de 247 mil mortes.
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