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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no último dia 10 de novembro o Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, com o objetivo de promover estudos e iniciativas que o ajudem a atuar para impedir retrocessos em matéria ambiental. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) integra o painel. 
De acordo com o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, o escopo do Observatório é “proporcionar um diálogo institucional e internacional que possa contribuir com o aprimoramento das ferramentas judiciais de tutela do meio ambiente, em especial da Amazônia Legal”. Desde que assumiu o comando do CNJ, em setembro, Fux colocou a questão ambiental como um de seus principais eixos de atuação.
O Observatório do Meio Ambiente é composto por 11 conselheiros do CNJ e mais sete representantes da sociedade civil, entre eles o fotógrafo Sebastião Salgado, Beto Veríssimo, pesquisador e co-fundador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e Denise Hamú, representante do PNUMA.
A primeira reunião está marcada para 24 de novembro e o grupo deve se dedicar, entre outras tarefas, a identificar as dificuldades e os gargalos no sistema de Justiça e também os tribunais que mais atuam com experiências e práticas positivas.
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