Comer nos dias de hoje tornou-se um enorme desafio. Muito se fala sobre comer bem e de maneira correta, mas pouco se entende o que realmente é importante quando o assunto é alimentação verdadeiramente saudável. O bombardeio de informações sobre nutrição é crescente, muitas vezes feito por pessoas pouco ou nada capacitadas – e, pior, sem qualquer responsabilidade.
A consequência desse processo é nítida. As pessoas estão cada vez mais obcecadas com seleção alimentar, demonizando determinados alimentos ou grupos alimentares. A coxinha, por exemplo, vive sendo tachada como vilã das dietas.
A classificação simplista de alimentos entre bons e ruins, permitidos e proibidos, saudáveis e maléficos torna ainda mais complicada a relação das pessoas com a comida, além de ser uma das maiores responsáveis pela culpa atrelada ao ato de comer.
Qual é o problema desse pensar obsessivo sobre o que devemos/podemos/precisamos comer? O maior problema é que tendemos a nos afastar do modo intuitivo do ato de comer.
Em outras palavras: gastamos muita energia prestando atenção no que não é necessário (alimento bom ou ruim?) e acabamos por negligenciar aquilo que é o mais importante: os sinais internos do nosso próprio corpo, como fome e saciedade.
Inofensiva
A demonização de alimentos e grupos alimentares impede-nos de entender que mais importante do que comer isso ou aquilo é, sobretudo, comer com moderação. Essa é a regra fundamental para nos alimentarmos de maneira saudável.
Deixar de comer comidas gostosas – como a inofensiva coxinha –, achando que o alimento em si, de maneira isolada, será capaz de nos engordar, não faz sentido.
Nenhum alimento sozinho pode fazer alguém engordar ou emagrecer sem que levemos em conta os outros aspectos da nutrição, entre os quais aspectos psicológicos, sociais, culturais, genéticos, biológicos e familiares.
Da mesma forma que não existe problema algum em comer uma coxinha de vez em quando, ninguém vira saudável de repente apenas por comer salada. Todos os alimentos podem fazer parte de uma alimentação normal e saudável. Mas importante do que o que se come é como se come.
Texto escrito pela nutricionista Marcela Kotait
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