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Neste domingo, 16, o diretor do Centro Gamaleya de Microbiologia e Epidemiologia, Alexandr Ginzburg, que desenvolveu a primeira vacina registrada na Rússia contra a covid-19, chamada Sputnik V, anunciou que a vacinação em massa contra o novo coronavírus vai começar no país daqui a um mês (a produção da vacina já começou).
Ginzburg indicou que nos próximos sete ou dez dias terão início os estudos em que serão vacinadas dezenas de milhares de pessoas. “Aparentemente, o Departamento de Saúde de Moscou planeja incluir nessas dezenas de milhares de pessoas médicos que trabalham na ‘zona vermelha’, onde tratam pacientes gravemente enfermos. E isso está completamente correto.” afirmou à agência oficial russa RIA Nóvosti.
Um dos principais sintomas da covid-19 pode ser para sempre
Segundo Ginzburg, os estudos vão durar entre quatro e seis meses, mas isso não será obstáculo para o início da vacinação em massa da população na Rússia, que, como declararam as autoridades do país, será voluntária. “A vacinação em massa vai começar com algum atraso porque a maior parte das vacinas já produzidas serão utilizadas nos estudos. Depois, o resto irá para os cidadãos. O atraso pode ser de duas ou três semanas, talvez um mês”, explicou.
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia havia registrado a primeira vacina do mundo contra a covid-19, lembrando que ela, como as demais, deve seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos.
Nesta segunda-feira, 17, a Rússia contabiliza ao todo 925.558 casos confirmados do novo coronavírus no país, e 15.707 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que monitora o comportamento da covid-19 no mundo.
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